segunda-feira, 14 de julho de 2008

Depois da Zona J e da Cova da Moura, os erros repetem-se.
É tudo uma questão de aprendizagem, estudar a história, passear pela cidade, ... um pouco de trabalho, bastava-lhes ter falado com os grupos de campo nestes bairros, qualquer coisa, menos despachar - o exemplo é o de Cascais - ok senhor Santo, em troca dos Jardins da Parede queremos 2 ou 3 bairros sociais!
Salvou-se a Linha de Cascais, o Bairro do Fim do Mundo e as Marianas, casos de sucesso, porque o vereador do PCP Carlos Rabaçal opôs-se.
Disse Não à criação de guetos, aglomerados habitacionais, onde se despejam, bem arrumadinhos, às centenas, sem olhar às diferenças culturais, étnicas, raciais, de grupo, conflitos latentes, rivalidades, ...!
O resultado é engraçado, porque isto não deixa de ter a sua piada, de tão previsivel e estúpido:
Ciganos e Negros odeiam-se
Vivem ao lado uns dos outros, são vizinhos,
das brincadeiras de crianças às marchas populares, a tensão parece uma bomba relógio
Os Ciganos vendem armas aos Negros
À primeira oportunidade, os Negros atiram sobre os Ciganos

4 comentários:

  1. Anónimo12:53

    lol!!
    Um pouco tendencioso este post .... as únicas duas situações que se salvaram no país, foram feitas por um familiar ... pena este familiar não trabalhar mais ....

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  2. Não percebi quem é que é familiar de quem, mas não importa para o caso Se o vereador Rabaçal é familiar de Morgado Louro, só lhe fica bem mencioná-lo, se agiu bem, sendo ele do PC ou não. O que importa é que Morgado Louro tem carradas de razão: nunca se aprende nada com as experiências passadas, sejam os realojamentos devidos à construção da Ponte, sejam os que criaram a Zona J de Chelas, sejam outros que geram conflitualidade devido às tensões étnicas entre vizinhos com culturas diferentes e antagónicas nalguns casos. O que interessa é amontoar gente bairros de grandes prédios,em guetos, em vez de de os dessiminar por bairros com pessoas de outras proveniências. Talvez com excepção dos ciganos, que têm uma cultura de vida comunitária e não gostam de se misturar.

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  3. lol... anónimo que me conhece bem, tá fixe esta.

    Falo do que sei e do que vejo. Não conheço outros casos, além dos da linha (havia a Pedreira dos Hungaros em Algés, não sei onde foram parar?) e estes dois. Os que geram problemas conhecemos todos pelos media.

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  4. Há semelhança neste método com o traçado a regra e esquadro das fronteiras em África. O resultado está aí bem visível, até hoje.

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