Hoje à noite ia começar a ler um romance que trouxe para férias. Desliguei a televisão, confirmei o silêncio na casa, e ia mesmo sentar-me no sofá quando vi o portátil ainda ligado. Vim espreitar o.insecto e sem querer cliquei num dos blogues que estão assinalados à margem. Acho que foi a minha primeira viagem a sério pela blogosfera, mundo e mundos que não conheço e que saltam do écran, uns atrás dos outros, com música, livros, viagens e conversas à solta. De repente senti-me noutro planeta. Lá se foi o meu serão a ler só o que diz o Amos Oz. Mas soube-me bem estrear assim as minhas férias, reparei que durante o ano não posso ficar assim a navegar sem tempo, é tudo a correr à procura de qualquer coisa...Amanhã levo o livro para a praia.
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O portátil ficou ligado porque os "deuses" assim o desejaram. Bertolt Brecht tem uma peça de teatro, O círculo de Giz Caucasiano, que vi quando tenneger mas que ainda recordo em algumas coisas, a que dada altura os personagens constactam que os "deuses" todos os dias traçam círculos de giz em volta de dois, ou mais, seres humanos... e cabe a esses seres humanos apagarem ou reforçarem esses círculos. Se o portátil não tivesse ficado ligado... eu não estaria aqui a escrever este comentário... Já agora o que se preparava para ler de Amos Oz... De Amor e Trevas.
ResponderEliminarAmos Oz é muito boa escolha.
ResponderEliminarTem graça, caro Jad, também vi essa peça de teatro quando era jovem, O Círculo de Giz Caucasiano, e nunca mais me esqueci, lembro-me das pessoas presas nos círculos como se fossem obstáculos intransponíveis, é uma imagem fantástica. É precisamente esse o livro que estou a ler "uma história de Amor e de Trevas",mas o terrível portátil aqui sempre a interromper-me! :)
ResponderEliminarDepois digo-lhe se gostei, Morgado Louro, aliás vê logo se nos próximos dias eunão vier até aqui a o.insecto é porque estou mergulhada na leitura ao serão.