(...)
No café da praça em frente ao cais vi sobre as mesas
Uma disponibilidade transparente e nua
Que te pertence
O teu destino deveria ter passado neste porto
Onde tudo se torna impessoal e livre
Onde tudo é divino como convém ao real
Sophia de Mello Breyner Andresen
(Foto: Luís Catarino)
Um artista, esse LC.
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