A reposição de “Stabat Mater”, do italiano Antonio Tarantino, pelos Artistas Unidos, que integra a programação do Festival de Almada. Segundo o encenador da peça, Jorge Silva Melo, Antonio Tarantino é um dos mais apaixonantes casos da dramaturgia contemporânea, aquele que sabe unir o sagrado ao profano, o santo ao pecado, a raiva à inocência.
“Stabat Mater” é a primeira de quatro peças que Tarantino escreveu e a que chamou "Actos Profanos", pegando em personagens populares, nas margens da razão ou nas margens da miséria e comparando-as com os temas sagrados, sobretudo da religião católica. No caso de “Stabat Mater”, a peça tem uma única personagem, protagonizada pela actriz Maria João Luís. Ex-prostituta, mergulhada na miséria, sozinha, resignada e cheia de ódio contra a sociedade, Maria anda à procura do filho desaparecido.
O texto é uma longa afabulação não narrativa, onde a partir da imagem marginalizada, mas vibrante das figuras de fé e do mito, e da linguagem de rua dos imigrantes, sobressai a heresia, própria da vida, de uma dor que não serve nem salva, e da história que impiedosamente repete o seu ciclo sem evoluir.
Maria João Luís foi distinguida com o Prémio da Crítica em 2006 pelo seu trabalho em “Stabat Mater”. Segundo o júri da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro (APCT), o seu trabalho proporcionou "uma experiência emocionante" e "quem a viu e ouviu nunca mais a consegue esquecer".
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9 A 13 JUL
QUARTA A SÁBADO ÀS 21HOO;
DOMINGO ÀS 17H30
SALA PRINCIPAL
M/18
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QUARTA A SÁBADO ÀS 21HOO;
DOMINGO ÀS 17H30
SALA PRINCIPAL
M/18
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Texto Antonio Tarantino
Tradução Tereza Bento
Encenação Jorge Silva Melo
Interpretação Maria João Luís
Tradução Tereza Bento
Encenação Jorge Silva Melo
Interpretação Maria João Luís
Cenário e Figurinos Rita Lopes Alves
Desenho de Luz Pedro Domingos
Co-produção: SLTM ~ Artistas Unidos ~ Festival de Almada
Desenho de Luz Pedro Domingos
Co-produção: SLTM ~ Artistas Unidos ~ Festival de Almada
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