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Classificando o seu processo de afastamento como "um misto de Kafka e de Beckett", entre o "absurdo e o totalitário" de "contornos preocupantes", Carlos Fragateiro disse estar hoje convicto de que a sua demissão estava decidida desde que José António Pinto Ribeiro tomou posse da pasta da Cultura, em Fevereiro último, sucedendo então a Isabel Pires de Lima, que nomeara o encenador em Janeiro de 2006.
Nestes seis meses, recordou, "fui duas vezes ao Ministério da Cultura (MC) e duas vezes fui confrontado com assessores". "Sem resposta" ficaram também os pedidos de audiência que endereçou. "Senti-me à espera de Godot, que, como sabemos, nunca apareceu. Um ministro que nunca recebe, que não mostra o mínimo interesse em falar com uma instituição de referência sob sua tutela como o D. Maria II, que de resto nunca visitou, será isto normal?" "A sorte", considerou, "é que a Cultura tem actualmente um peso muito pequeno em termos governamentais, pelo que, felizmente, este ministro poderá fazer muito pouco mal à Cultura"."
Nã senhora, este MC está mesmo a ajavardar com a cultura. Uma nomeação que comoçou por ser javarda não se pode esperar mais.
ResponderEliminarNão percebo porque ninguém contesta, coisa tão gritantemente ridícula nunca se viu.