Um. Dois. Três. Tempo, espaço, causa/ efeito.
Vídeo, desenho, som, pintura, performance
Vídeo, desenho, som, pintura, performance
O projecto expositivo levado a frente pelos artistas Rita GT, Ramiro Guerreiro e pela dupla Erika Erickson & Mathias Benfield enfrenta o debate sobre como organizar uma exposição em “três tempos” analisando as dinâmicas de pesquisa e produção cultural de um ponto de vista conceptual e estético.
A Exposição em Três Tempos portavoce da dimensão fenomenológica e simbólica de trabalho colectivo, representa um câmbio significativo sobre as prioridades na cultura de consumo pondo em questão as formas relacionais com a arte contemporânea.
Os quatro artistas – estritamente interdependentes – partiram da necessidade de estabelecer um diálogo no espaço físico comum da Galeria Baginski.
Este modus operandi permitiu ter em conta o contexto de execução das obras e suas peculiaridades estruturais na projecção do comportamento do sistema de tal espaço. Assim sendo, as obras de cada um dos artistas, interagem com uma própria escala espácio-temporal a um nível ou um range de níveis do sistema dinâmico e das suas exigências ambientais específicas.
O cariz – em crescendo – da exposição configura-se como um organismo lógico e preciso obedecendo sempre às unidades fundamentais de tempo, espaço, causa/ efeito assim como à fragmentação sintáctica, ao discurso indirecto livre, às citações irónicas e às misturas de narrativas.
Estes elementos interactivos comportam-se como sendo redes de comunicação internas da exposição. Os seus significados residem na possibilidade de manterem-se – de norma – dentro de um contorno limitado de condições, mas de poderem – no fim – alcançar outras possibilidades se os seus campos de coação continuarem a cambiar.
A escolha e as intenções das obras para a exposição reflectem a individuação de um pattern estrutural e uma fisionomia própria. Dois grupos de forças parecem modelar sobretudo a exposição: numa pequena escala, as influencias do espectador, numa grande escala, as influencias topográficas e/ ou do mapeamento do espaço. A montagem das peças por parte dos artistas e a fragmentação em três tempos do projecto ajuda a perceber a “fisionomia” da exposição mostrando modalidades específicas de transformação.
Enfim, a exposição é, acontece, interage.
A Exposição em Três Tempos portavoce da dimensão fenomenológica e simbólica de trabalho colectivo, representa um câmbio significativo sobre as prioridades na cultura de consumo pondo em questão as formas relacionais com a arte contemporânea.
Os quatro artistas – estritamente interdependentes – partiram da necessidade de estabelecer um diálogo no espaço físico comum da Galeria Baginski.
Este modus operandi permitiu ter em conta o contexto de execução das obras e suas peculiaridades estruturais na projecção do comportamento do sistema de tal espaço. Assim sendo, as obras de cada um dos artistas, interagem com uma própria escala espácio-temporal a um nível ou um range de níveis do sistema dinâmico e das suas exigências ambientais específicas.
O cariz – em crescendo – da exposição configura-se como um organismo lógico e preciso obedecendo sempre às unidades fundamentais de tempo, espaço, causa/ efeito assim como à fragmentação sintáctica, ao discurso indirecto livre, às citações irónicas e às misturas de narrativas.
Estes elementos interactivos comportam-se como sendo redes de comunicação internas da exposição. Os seus significados residem na possibilidade de manterem-se – de norma – dentro de um contorno limitado de condições, mas de poderem – no fim – alcançar outras possibilidades se os seus campos de coação continuarem a cambiar.
A escolha e as intenções das obras para a exposição reflectem a individuação de um pattern estrutural e uma fisionomia própria. Dois grupos de forças parecem modelar sobretudo a exposição: numa pequena escala, as influencias do espectador, numa grande escala, as influencias topográficas e/ ou do mapeamento do espaço. A montagem das peças por parte dos artistas e a fragmentação em três tempos do projecto ajuda a perceber a “fisionomia” da exposição mostrando modalidades específicas de transformação.
Enfim, a exposição é, acontece, interage.
Maio de 2008
Antonia Gaeta
Antonia Gaeta
.
.
EXPOSIÇÃO EM 3 TEMPOS
Rita GT, Ramiro Guerreiro, Erika Erickson & Mathias Benfield
3 de Junho a 31 de Julho de 2008
3 de Junho a 31 de Julho de 2008
Terça a Sábado, das 13h30 às 19h30
Sem comentários:
Enviar um comentário