quarta-feira, 18 de junho de 2008

Jorge Luís Borges

O nome Impressiona. A figura ainda mais, nunca o vi, nem cruzei alguma vez com as suas medidas, mas imagino-o grande. Maior do que isto tudo, é a sua cabeça, tida como uma das maiores que a Literatura ou as Artes já viram. Este Argentino, à direita, amigo, admirador e divulgador de Adolfo Bioy Casares (outro génio), onde sempre que se lhe referem enunciam: A Biblioteca de Babel! Quase uma cidade de ouro: existiu ou foi criada para fazer o homem sonhar? Li o conto, mas continuo sem perceber puto! Em outras referências, parece-me ter encontrado, uma lista do que Borges considerava -imprescindível! - a qual sempre associei a esta Biblioteca, mas talvez seja outra. Borges o poeta, mas o que escreveu Ficções. Um dos poetas - Sophia teve os seus Contos Exemplares - que fez do conto - considerado por muitos como menor (?) - uma forma maior (!) que milhões de romances. Borges que desconheço com pena minha, li pouco, por vezes acho-o inacessível, labirintico, quase do tipo - vou esperar mais 10 anos para o ler. Mas já passaram outros tantos, e ele continua, figura mitica, agora, esta 6f, pela mão de Maria Kodama (a sua viúva) e José Saramago, que se reunem para falar sobre o homem, a vida e obra e talvez, sobre a sua ascendência portuguesa. É grande factor de orgulho este, já temos Camões, Pessoa, Padre António Vieira, Sophia, Sena, Saramago e tantos outros que figuram como dos maiores no campo das Letras... e juntemos ainda os que de tugas descendem: John dos Passos e Borges!

Anfiteatro da Biblioteca Nacional, dia 20, sexta-feira, pelas 18h30

2 comentários:

  1. A Biblioteca de Babel foi uma colecção de literatura fantástica,uma das melhores até hoje, em que os títulos foram escolhidos por Borges, a convite de Franco Maria Ricci, o grande editor. Grande motivo de interesse eram as próprias introduções de Borges aos livros por si escolhidos.Em Portugal, a Biblioteca de Babel está a ser publicada pela Presença.
    Borges tinha orgulho nos seus ascendentes portugueses, como referiu quando cá esteve.
    Meu caro Morgado Louro, não esperes dez anos para o leres.

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  2. A Biblioteca de Babel foi uma colecção de literatura fantástica,uma das melhores até hoje, em que os títulos foram escolhidos por Borges, a convite de Franco Maria Ricci, o grande editor. Grande motivo de interesse eram as próprias introduções de Borges aos livros por si escolhidos.Em Portugal, a Biblioteca de Babel está a ser publicada pela Presença.
    Borges tinha orgulho nos seus ascendentes portugueses, como referiu quando cá esteve.
    Meu caro Morgado Louro, não esperes dez anos para o leres.

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