segunda-feira, 26 de maio de 2008

A propósito de uma ou outra declaração de José Saramago acerca da Feira do Livro, surgiram logo por aí, espiritos inflamados contra a "leitura de mercado" que Saramago defendeu.

Sobre o que os outros escrevem, o que sobra, é a atmosfera permanente de quem, nunca reconhecerá o enorme talento e mérito de Saramago.

As pessoas, vitimas de uma baixeza intelectual grande, confundem o reconhecimento do que é Bom, com a identificação do que gostam ou não gostam. Quando eram pequenos tinha um nome: Birra. Agora que são grandes, é de uma infantilidade estúpida.

5 comentários:

  1. Obrigado Miguel. Enquadro-me perfeitamente na sua definição de infantilidade estúpida. Não tem nada a ver o talento do escritor ( mesmo esse é discutível) com os comentários cretinos do cidadão Saramago. Há que saber distinguir e não qualificar os outros de acordo com as nossa prteferências, sabe?

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  2. Acha o talento de Saramago discutível?

    Certo, concordo consigo na apreciação do Saramago Escritor e Outros Saramagos, embora por vezes seja difícil separar, por um ser influenciado pelo o outro.

    O que observo, é haver um ódio perene a Saramago, e esse ódio é visível nos comentários e declarações que fazem. Já não está em causa o que Saramago diz mas, mais uma oportunidade para cair em cima dele e esvaziar a raiva. É isto que sinto e a que chamo de infantilidade.

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  3. Como o conheço, sei porque não simpatiza com Saramago, a sua defesa da Soberania e Independência de Portugal não o permite.

    Não distingo nem qualifico, deixei claro isso, é apenas distinguir o que é manifestamente Bom do Mau, travando a sua apreciação sobre o mesmo.

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  4. Anónimo21:13

    o saramago foi, e é um pulha.

    lixou os colegas do DN que, logo no 26 d abril, não se filiaram no PC.

    para entrar no DN teve que assinar um papel em que asseverava que não era comunista e que não apreciava tal ideologia - doc obrigatório para a função pública e para os lugares do aparelho do estado, como era o DN.

    casou com uma mulher que é da família mais poderosa na imprensa em espanha.

    pqp pró gajo!

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  5. Caro, tenho alguns exemplos, de pessoas que intelectualmente merecem a minha admiração, e que confrontado com actos deles, colocam em dúvida a apreciação que retiro. Gosto da pessoa ou da obra? Consegue fazer esta separação? É isso que eu me refiro.

    Quando vejo um filme do Billy Wilder, não estou a pensar nos colegas que ele denunciou como comunistas na era Maccarthy, e que por isso acabaram ostracizados e na miséria. Se o fizer, perco grandes momentos, agora o homem, que vá para o diabo.

    Há dezenas de casos, em todos os quadrantes. A questão para mim sempre foi esta, distinguir a obra do homem.

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