quarta-feira, 30 de abril de 2008

PSD

A direita política ocupa os próximos tempos a analisar as eleições no PSD, as possíveis alianças, caminhos, estratégias e, obviamente, as candidaturas.

Do que já temos fomos presenteados com Manuela Ferreira Leite, Pedro Santana Lopes e Pedro Passos Coelho. Vejamos cada um deles.

Pedro Santana Lopes - a sua candidatura serve apenas para prejudicar o próprio PSD. O partido não acredita nele e, muito menos, o país. Ainda ontem foi o primeiro-ministro despedido e deixou o país mergulhado em qualquer coisa menos boa; e foi quem permitiu a subida ao poder de José Sócrates. A sua candidatura, mais uma vaidade pessoal, faz o país olhar para o PSD como um conjunto de senhores que não têm vergonha na cara.

Manuela Ferreira Leite - o que é que conhecemos dela? Que características lhe atribuímos? Manuela Ferreira Leite é a ministra das finanças do deficit, a ministra das finanças da subida do IVA e a ministra das finanças do choque fiscal que ficou a meio caminho  (já não para não falar da então ministra da educação nos governos de Cavaco Silva). Não lhe basta o ar e a certeza de rigor até porque um primeiro-ministro é mais do que isso… Resta-nos saber quem gosta mais de Manuela Ferreira Leite se o PSD se o país.

Por último temos Pedro Passos Coelho. Tem, pelo menos, a vantagem de ser jovem e de não ter tido responsabilidades governativas nos últimos governos de coligação PSD/CDS. Se bem que não nos podemos esquecer que nasce na JSD e fez carreira política dentro do PSD. Tem, também, a vantagem de assumir um corte com o passado, de ser alguém que nada teme de um passado recente e, não fugindo às responsabilidades do seu partido na governação, saberá defender, com toda a certeza, o país em que acredita. Foi a juventude de José Sócrates e o assumir um corte com o passado que o fez eleger e será essa mesma juventude de Pedro Passos Coelho que o fará ser primeiro-ministro.

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