sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Mosquito e outros insectos


“O grupo Cooper Safety em Portugal não iniciou a comercialização do “Mosquito”, um aparelho que repele os jovens, por considerar que a sua utilização poderá levantar questões éticas. O “Mosquito” é um aparelho que emite um som com uma frequência audível por jovens até aos 25 anos…
Esta semana, no Reino Unido, um organismo oficial de protecção das crianças apelou à interdição do aparelho. Neste momento, existem naquele país cerca de 3.500 “Mosquitos”, utilizados em parques, centros comerciais e nos centros das cidades para dispersar grupos de jovens indesejáveis e evitar conflitos, segundo grupos de defesa dos direitos humanos”.


Esta é notícia do Diário Digital. E se tudo me espanta já nada me espanta. Substitui-se a polícia ou a segurança privada por um aparelho que “não traz qualquer prejuízo a nível físico, é apenas irritante”. Mas assim como irrita os gangs de jovens, irrita os pobres bebés ou as criancinhas que passeiam nos parques e shopings, por exemplo. Qualquer dia ainda inventam aparelhinhos chamados “melgas” para enxotar sogras indesejáveis, ou “besouros” para correr com aqueles tipos chatos que se nos pegam já não largam, ou “vespas” e “zangãos” para afastar a(o)s fãs histéricos de estrelas de várias grandezas, de novelas, talk shows, futebóis e do canto mais ou menos pimba. Realmente os insectos é que estão a dar. Questão ética? Nem sei que diga

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