Com os Radiohead depois de OK Computer, é dífícil arrancar de alguém que haja melhor. Os seguintes têm músicas tão boas ou melhores, são surpreendentes e inovadores, excepto talvez no tom. Depois do concerto de Lisboa, quando Tom York arranca lágrimas aos primeiros acordes de Exit Song, oiço mais o Kid A e o Hail to the Thief e mesmo as transcrições para piano jazz do Brad Meldau. Parece que ali no Coliseu ficou enterrada toda uma obsessão de uma geração pelo Ok Computer. In Rainbows é o album mais cool e dançante de todos, é menos electrónico, mais ritmico e electrico nas guitarras, melódico, ouvido outra vez de forma compulsiva.
In Rainbows arrisca-se a destronar OK Computer... até porque, já vai sendo tempo. O OK Computer ganhou estatuto de intocável, quase objecto de não comparação. Então, deixemo-lo estar.
Mesmo que ouçamos In Rainbows com o mesmo afinco que ouvíamos OK Computer, quando este foi lançado, não nos parece que nada o destrone.
ResponderEliminarNão tínhamos noção de que esse momento mágico no Coliseu de Lisboa tinha sido colectivo. Não o comentamos com ninguém. Foi como se os Pastorinhos de Fátima nunca tivessem falado (salvo a pretensão).
(não será este comentário tão polémico, ou ofensivo, que não possa ser publicado?) (aguardemos)