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Não é minha intenção fazer neste blog proselitismo monárquico - para isso tenho o meu próprio blog que só lê quem quiser - quando muito fazer comentário político, porque não abdico de ser um português do meu tempo, nem da cidadania porque vivo, felizmente, em democracia e prezo a liberdade pessoal, política e cívica em que vivemos, apesar de alguns sinais ameaçadores. Porque sou democrata e porque sou naturalmente tolerante, não posso deixar de assinalar o gesto do Chefe do Estado, ao presidir à inauguração de uma estátua, em Cascais, do Rei Dom Carlos, nem às palavras que proferiu. Honrando-o pessoalmente, honram o Estado, sabendo fazer a diferença com o governo e o seu grupo parlamentar, cuja atitude desta tarde no Parlamento, ao rejeitar uma homenagem ao Rei e ao Príncipe Real, só os enxovalha aos olhos dos muitos que rejeitam a violência política como meio para atingir os fins. E, por isso, merece o respeito de alguém que sempre procurou ser justo nos seus juízos, sem deixar de ser firme nas suas convicções.
"O Presidente da República inaugurou em Cascais uma estátua do rei D. Carlos, numa cerimónia que assinalou o centenário do regicídio de um «homem do mar», com uma «combinação rara de dons». A peça, da autoria do escultor Luís Valadares, foi instalada no passeio D. Maria Pia, junto à Cidadela, e representa o monarca no último iate «Amélia», olhando a baía com uns binóculos na mão e vestido com o uniforme da Marinha.
Para Cavaco Silva, trata-se de uma merecida homenagem a um dos governantes que «mais fez para promover o reencontro simbólico com a natureza» nacional e projectar o nome de Portugal no estrangeiro, através do incentivo ao desenvolvimento técnico e científico: «Foi, mais do que um homem culto, um praticante empenhado da arte e da ciência. Foi um rei, um sábio, mas também um fazedor». Da imprensa.
Para Cavaco Silva, trata-se de uma merecida homenagem a um dos governantes que «mais fez para promover o reencontro simbólico com a natureza» nacional e projectar o nome de Portugal no estrangeiro, através do incentivo ao desenvolvimento técnico e científico: «Foi, mais do que um homem culto, um praticante empenhado da arte e da ciência. Foi um rei, um sábio, mas também um fazedor». Da imprensa.
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