A imagem não é a melhor, mas para todos os sonhadores, o mau tempo parece ter passado, a Lua está num ciclo crescente e o vento fraco de nordeste não atrapalha assim tanto, com isto tudo, o regresso do Guincho está iminente este fim de semana.
Ainda num continuar a sonhar acordado, está bem presente a primeira noite de 2008 a pontuar na memória eterna. Um pianista executar uma obra que é em si um colosso, não é fácil. Stephen Kovacevich mostrou ontem no CCB como se deve fazer. Numa classificação que passa o bom, o excepcional, para mais, bastante mais, uma noite que comentamos para sempre "ouvi as Variações Diabilli de Beethoven pelo Kovacevich, aquela maratona de 33 variações, sentado na 2 fila, com visão privilegiada para as mãos e face, ouvia os sons que ele ia soltando durante a execução, uma audição quase intima em que entramos no universo de contentamento/ descontentamento do músico, quer perante a própria música quer perante a sua interpretação. Foi incrivel. Acabou esgotado com a sala meio vazia em extase. Incrivel!"
Ouvia os sons? Incrível, o morgado é um ser muito dotado.
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