terça-feira, 31 de julho de 2007

Notas Soltas sobre "Ópera" de Tiago Guedes

Porque, aparentemente, tenho necessidade de agradar a alguém ou alguma coisa, ficam algumas razões para ter gostado do novo espectáculo do Tiago Guedes, "Ópera", uma adaptação coreográfica de «Dido e Eneias» de Henry Purcell com libreto de Nahum Tate:
.
A omnipresença da música.
A subtileza dos gestos.
O desconcerto dos figurinos.
A importância do rosto.
O movimento dos lábios.
A expressividade/inexpressividade dos olhares.
O riso inesperado.
A penumbra.
A ausência.


O quê: "Ópera"
Quem: Tiago Guedes e Maria Duarte
Quando: de 30 de Julho a 5 de Agosto, 21h30
Onde: Negócio/zdb (R. de O Século, 9)
Quanto: 10€

2 comentários:

  1. LOL
    Espero que isso seja tudo em ironia e abertura de espírito!
    Achei tudo aquilo básico e sem novidade, de onde se esperava que fosse muito além do que a ópera já por si oferece. Ou caso contrário não vale a pena mexer, ou vale?
    Claro que a música estava lá, mas tudo o resto era subtracção: os gestos sem novidade (alguns mesmo miméticos), os rostos, os olhares e as bocas em tentativa de citação mas sem o exagero da ópera (barroca); a penumbra e a ausência também só subtraíram.
    Notáveis os figurinos e a entrada abrupta da senhora que vende cigarros, postais autografados pelos artistas e oferece rebuçados Br. Bayard.
    Isso não me basta.
    Ainda bem que houve quem gostasse. O que queremos é diversidade.
    E voltar a ver o Guedes a fazer melhor. Porque já o fez.

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  2. olá pedro.
    dá um olhada em
    www.materiaisdiversos.blogspot.com
    abraço
    tiago

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