Bergman morreu esta manhã aos 89 anos. Chega ao fim o percurso de um dos mais geniais realizadores europeus. Começa mal a semana. A obra de Ingmar Bergman compõe um dos mais ricos e essenciais capítulos da história do cinema. Como poucos, o realizador soube apropriar-se da linguagem para realizar um conjunto significativo que transcende a própria experiência cinematográfica. Abordando temas intrínsecos à existência humana – como o desejo, a morte e a fé –, o cineasta rompeu as fronteiras do cinema sueco e atingiu a universalidade através da sua obra feita à base de rostos, gritos, silêncios e murmúrios. Agora sim, o silêncio...
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