Tivemos eleições intercalares em Lisboa. Uma campanha que de tão secante que foi gerou tédio, desprezo e desrespeito dos eleitores perante os seus candidatos.
O único dia animador de todo este processo eleitoral foi a noite das eleições e mesmo assim ficou longe das minhas expectativas e da compensação necessária ao tédio que foi a campanha no seu total.
Mas mesmo assim destaco, então, os dois momentos mais entusiasmantes, na noite eleitoral:
1. a demissão de Telmo Correia: que não sendo eleito pelo CDS, se demitiu de líder parlamentar. Demissão que ficou, em número, longe do exigível. Mas onde estão as demissões das respectivas estruturas partidárias que apoiaram a candidatura de Telmo Correia, quer seja a estrutura concelhia, quer a distrital? Pois, não foram essas mesmas estruturas que apostaram, apoiaram e incentivaram a sua candidatura?
2. a marcação de eleições directas no PSD por Marques Mendes: eleições a marcar em Conselho Nacional. Mas o relevante é que Marques Mendes não pediu um Congresso antecipado, que exigiria uma Comissão Organizadora de Congresso e eleições de delegados e que tem como consequência uma maior incerteza no momento da votação do líder e a óbvia perca de “controlo” sobre os votos. Mendes quer continuar a ser presidente do PSD e não se pode dar ao luxo de perder o “controlo” da secretaria.
Como se pode concluir nem a noite das eleições foi, pelo menos para mim, excitante. Se bem que todos os partidos perderam percentagem e número de votos, as consequências das eleições trouxeram pouca excitação nos partidos. O PCP mesmo depois de ter sido passado a ferro mais parece que nada lhe aconteceu. O BE, no seu estilo juvenil, continua a gritar sem que seja ouvido. O CDS só teve uma demissão. E o PSD nem Congresso tem.
Uma maçada.
O único dia animador de todo este processo eleitoral foi a noite das eleições e mesmo assim ficou longe das minhas expectativas e da compensação necessária ao tédio que foi a campanha no seu total.
Mas mesmo assim destaco, então, os dois momentos mais entusiasmantes, na noite eleitoral:
1. a demissão de Telmo Correia: que não sendo eleito pelo CDS, se demitiu de líder parlamentar. Demissão que ficou, em número, longe do exigível. Mas onde estão as demissões das respectivas estruturas partidárias que apoiaram a candidatura de Telmo Correia, quer seja a estrutura concelhia, quer a distrital? Pois, não foram essas mesmas estruturas que apostaram, apoiaram e incentivaram a sua candidatura?
2. a marcação de eleições directas no PSD por Marques Mendes: eleições a marcar em Conselho Nacional. Mas o relevante é que Marques Mendes não pediu um Congresso antecipado, que exigiria uma Comissão Organizadora de Congresso e eleições de delegados e que tem como consequência uma maior incerteza no momento da votação do líder e a óbvia perca de “controlo” sobre os votos. Mendes quer continuar a ser presidente do PSD e não se pode dar ao luxo de perder o “controlo” da secretaria.
Como se pode concluir nem a noite das eleições foi, pelo menos para mim, excitante. Se bem que todos os partidos perderam percentagem e número de votos, as consequências das eleições trouxeram pouca excitação nos partidos. O PCP mesmo depois de ter sido passado a ferro mais parece que nada lhe aconteceu. O BE, no seu estilo juvenil, continua a gritar sem que seja ouvido. O CDS só teve uma demissão. E o PSD nem Congresso tem.
Uma maçada.
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