quinta-feira, 26 de julho de 2007

The big Issue

A partir do momento que as populações são afectadas em larga escala (New Orleans e hoje Inglaterra), o Ambiente e as Questões Climáticas, deixam de ser uma questão de miopia governamental.
Há a obrigação de o povo, o orgão que legitima o poder, exigir medidas imediatas, mas não apenas exigir, tem de ser o povo o primeiro a praticar o que exige.

9 comentários:

  1. Só há uma coisa que ainda me entristece nessas campanhas de mobilização social, é que elas nunca nascem de um olhar positivo e inovador em busca de corência ou qualquer tipo de inteligência de olhar para a evolução da humanidade. Nascem quase sempre do Medo. O Medo da Droga nos 90, O Medo do Terrorismo e agora este novo Medo do Degelo. È uma sociedade esquizofrénica, cada vez mais com o receio da miséria, é tão desmotivante ver toda esta engrenagem mobilizar-se por medos. A "Vida" é mais do que isso... muito mais do que se estar constantemente à defesa.

    ResponderEliminar
  2. Muito interessante, o comentário de Feltro. De facto, o medo continua a ser a grande força agregadora, porque junta egoísmos. É muito mais difícil fazer acreditar em causas, dar argumentos que entusiasmem e criem as paixões necessárias à militância, lutar pela Vida, como diz, em vez de se defender da Morte, os dois lados da mesma moeda. Esta questão da ecologia, ou dos equilíbrios climáticos, é bem um exemplo disso,primeiro apareceu como uma defesa de maior qualidade de vida, de justo ideal de proteger os mais fracos dos mais fortes que estragavam a natureza em proveito próprio...mas agora surge como uma intimidação, uma acusação brutal "aos que ainda não...", daí a espalhar-se uma espécie de terror sobre este novo tabu vai um pequeno passo. Será que o homem tem de facto o poder de controlar as forças da natureza, Tiago, como as chuvas torrenciais, os calores abrasadores ou os furacões? Será que tem?Lembre-se da Torre de Babel, sempre quiseram os homens arrogar-se os poderes quenão têm, achar que com obra sua também lá chegam. Não chegam. De que morreram os dinossauros? Sou uma céptica...

    ResponderEliminar
  3. Desculpe, queria dizer, Morgado louro...

    ResponderEliminar
  4. Moura, gostei muito.

    ResponderEliminar
  5. Há factos que são inequivocos e são problemas do Homem. Todos conhecemos as questões relacionadas com o Lixo e o que fazer com ele por exemplo, sabemos também, por exemplo, até o espaço hoje está cheio de detritos a pairar na atmosfera. Penso que houve ao longo do último século uma atitude de total despeito para com o espaço que nos envolve, julgando-nos talvez imortais, não levando em consideração ou não prevendo, as consequências do Desenvolvimento/ Crescimento. É um dever moral e ético, não se trata de mais nada. Se com isso alteramos o rumo da Natureza, não sei, pelo menos não contribuimos para agravá-lo. A mim, não me move o Medo, mas a Culpa. Honestamente, não olho tanto para o Homem, é vitima de si mesmo e a sua "salvação" também é de si mesmo que depende. Olho e sensibilizo-me bastante mais, com toda a vida que tem vindo a ser cruelmente afectada por nós.

    Concordo em absoluto e acho preocupante o que Feltro refere e Moura sublinha, que a energia para as grandes mudanças nasça do Medo e não de um pensamento virado para o Bem. Depois é esta caracteristica tão do Homem de "aranjar um culpado". Veja-se o caso extremo Alemão e os Judeus. Queria eu que tudo isto se considerasse um custo afundado e irreversível, passado, e que se construísse o presente com a extrema habilidade que o Homem possui. É inegável, somos uma máquina extraordinária quando a usamos bem.

    ResponderEliminar
  6. Caro Morgado Louro, não resisto a essa sua afirmação da culpa, é exactamente o ponto sensível, esta educação judaico-cristã sempre a despertar a culpa, que é um sentimento negativo, desmoralizador, quando o que se quer é a responsabilidade, que é substancialmente diferente. O Homem é um habitante,procura, como so outros animais, sobreviver o melhor possível. E tem a seu favor a inteligência e a emoção, duas armas distintivas, que permitem distinguir o racional do instinto e o mal e o bem. Se usarmos as duas, a culpa só serve para passar à fase seguinte, que é agir melhor, corrigir o erro, sem medo nem complexos. Afectamos a natureza? Sem dúvida, para vivermos melhor. ENquanto servir para vivermos TODOS melhor. È esse o limite, o do progresso e do bem estar colectivo, a protecção da natureza insere-se aí, numa vida melhor.. Depois há alguns delírios, não sei mesmo se não serão modas, ou mesmo negócios, há casos em que duvido mesmo muito. Tenho muito medo dos profetas da desgraça...

    ResponderEliminar
  7. A Ilha das Flores de Jorge Furtado:

    Parte 1:

    http://www.youtube.com/watch?v=Zfo4Uyf5sgg

    Parte 2:

    http://www.youtube.com/watch?v=6IrGibVoBME

    (Vale a pena ver até ao Fim).

    ResponderEliminar
  8. Por momentos pensei nas Flores onde vou aterrar daqui muito em breve :)

    ResponderEliminar