sexta-feira, 22 de junho de 2007

Fast-Education

Ontem soube que para ser Mestre, tudo o que tenho a fazer é pagar 3000€ e uma ou duas cadeiras. Pelo grau de exigência das universidades hoje, seria mais útil, fazer duas cadeiras em madeira, pintar e estofá-las. Se resistirem ao peso, o aluno passou, se ruirem, chumba.
Há uma certa desilusão em alguns alunos, onde me incluo, por ao se proporem a um mestrado, a resposta por parte das Universidades (comigo o ISCTE, mas na Nova é semelhante), é puramente monetária. I.e., o aluno pagou e desde que mostre algum trabalho está passado.
É-me indiferente o sucesso do meu vizinho, embora prefira que seja melhor do que eu por ser mais motivador, mas, quando a maioria é pior, demonstra pouco empenho e trabalho, análises superficiais para professores que parece, quererem apenas um paper para encher uma pasta e não o seu conteúdo. Quando é tudo corrido a notas semelhantes, independente do saber adquirido/ provado mas do montante do cheque, algo vai mal no país dos rodinhas.
Faz falta animar a malta, aqui procura-se, Universidade de Prestigio que não ceda à industrialização do ensino/ vida académica.
Mas alguém põe ordem nisto!?!?

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