Há uns dias atrás que tenho tido experiências dignas de um pobre. A primeira, foi no Funchal em que dormi que nem um anjo num banco de jardim ao Sol e com vista para o mar, fui acordado por umas crianças irritantes que, não respeitando quem descansa, acordaram-me com bombinhas de Carnaval. A segunda foi ontem a caminho da minha corrida e quando chego ao metro, à máquina dos bilhetes, com 70 cêntimos no bolso, nem mais nem menos, constato que o bilhete de metro é 5 cêntimos mais caro. Colocou-se um dilema, ou voltar a casa buscar 5 cêntimos ou peço a alguém na rua, uma esmola, pequena mas esmola. Se fosse a casa iria chegar atrasado e corria o risco de começarem a correr sem mim, mas se ficasse onde arranjaria o dinheiro, onde. Corri as máquinas todas a ver se havia dinheiro perdido e nada, olhei, examinei o chão na busca de 5 cêntimos perdidos. Nada.
Tendo decidido por ficar na estação do metro e não tendo encontrado nada restava apenas uma hipótese, pedir dinheiro. Foi o que fiz. Analisei como nunca os perfis de todas as pessoas que passavam. Velhotes podiam ter medo, não pedir, os de meia-idade achar-me-iam estranho, restava os mais novos. Lá fui ao primeiro casalinho de 18 anos, com ar desportivo que me apareceu. Achei que esta faixa etária seria mais sensível ao meu problema e que não me olharia nem com medo nem com estranheza. E tinha razão. Os 5 cêntimos apareceram como que um favor que me estavam a fazer. O mais engraçado foi que não tendo aqueles jovens os tais 5 cêntimos e apenas uma moeda de 50, sugeriram que usasse os 50 cêntimos porque a máquina dava trocos. Ainda há gente fantástica e impecável. Meus amigos anónimos, obrigado pelos 5 cêntimos.
Tendo decidido por ficar na estação do metro e não tendo encontrado nada restava apenas uma hipótese, pedir dinheiro. Foi o que fiz. Analisei como nunca os perfis de todas as pessoas que passavam. Velhotes podiam ter medo, não pedir, os de meia-idade achar-me-iam estranho, restava os mais novos. Lá fui ao primeiro casalinho de 18 anos, com ar desportivo que me apareceu. Achei que esta faixa etária seria mais sensível ao meu problema e que não me olharia nem com medo nem com estranheza. E tinha razão. Os 5 cêntimos apareceram como que um favor que me estavam a fazer. O mais engraçado foi que não tendo aqueles jovens os tais 5 cêntimos e apenas uma moeda de 50, sugeriram que usasse os 50 cêntimos porque a máquina dava trocos. Ainda há gente fantástica e impecável. Meus amigos anónimos, obrigado pelos 5 cêntimos.
Esta história é girissima...Conheço uma pessoa a quem aconteceu o mesmo...em Paris! Quando arranjou as moedas para o comboio ainda ouviu o comentário:"Andamos nós a trabalhar para estes andarem a passear"!
ResponderEliminarDetesto gente pobre, bimbo!
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