Para quem viu o filme do Sr. Al Gore, "Verdade Inconveniente" há duas coisas que tem de separar muito bem: a primeira, são as “verdades” cientificas que Al Gore nos apresenta, digo “verdades” porque não tenho conhecimento cientifico suficiente para contraditório e o próprio Al Gore no filme não dá espaço a qualquer contraditório, não quer isto dizer que o que ele nos apresenta não seja de facto incrível, preocupante e mobilizador. Em segundo lugar, temos de distinguir todos os momentos no filme que servem de pura propaganda, somos presenteados com momentos da mais pura e bem feita propaganda politica, que para o espectador mais desatento poderá levar-nos a concluir que Al Gore é de facto o “nosso salvador”. Portanto, para quem ainda não o viu, tenha presentes estes dois factos, os dados científicos preocupantes, mas sem contraditório, e a propaganda pura e bem feita.
Mas para quem faz um filme desta natureza, com as preocupações ambientais que demonstra, não pode publicar o livro que deu origem ao filme impresso em papel não reciclado, mesmo que justifique com o facto de o papel reciclado não conseguir suportar aquele tipo de impressão (ora, mudasse as coisas para que passasse a suportar!). E, mais tarde, vir afirmar que pelo facto de a impressão não ser feita em papel reciclado, assumiu um compromisso de plantar árvores. Depois do erro feito, não há nada que o remedeie. Afinal tanta preocupação para nada… Acho eu…
Esta história pode ser lida no Diário Económico de hoje, 12 de Outubro de 2006, pagina 46.
Mas para quem faz um filme desta natureza, com as preocupações ambientais que demonstra, não pode publicar o livro que deu origem ao filme impresso em papel não reciclado, mesmo que justifique com o facto de o papel reciclado não conseguir suportar aquele tipo de impressão (ora, mudasse as coisas para que passasse a suportar!). E, mais tarde, vir afirmar que pelo facto de a impressão não ser feita em papel reciclado, assumiu um compromisso de plantar árvores. Depois do erro feito, não há nada que o remedeie. Afinal tanta preocupação para nada… Acho eu…
Esta história pode ser lida no Diário Económico de hoje, 12 de Outubro de 2006, pagina 46.
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