quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Auto-conhecimento!



Este verão fiz um curso que recomendo: Descobre-te a ti mesmo, pela novahumanitas. (Embora a apresentação do site não seja muito apelativa, recomendo vivamente para mais informações). É um curso para crentes e descrentes. Esta associação não tem fins lucrativos. O principal objectivo é a formação humana, intra e interpessoal.

Um dos meus interesses é precisamente a formação humana. Apercebo-me cada vez mais que vivemos numa superficialidade imensa seja a nível intra, seja a nível interpessoal, sobretudo nos sentimentos ligados a estas duas dimensões. A publicidade é direccionada nesse sentido, basta pensar numa frase em voga deste verão: "segue o que tu sentes". Sim, é para seguir parte do que sentimos. Mas será que conhecemos o que sentimos? Será que somos capazes de dar nome aos sentimentos? A superficialidade epidérmica leva ao fosso, ao andar a reboque da satisfação rápida, barata ou até mesmo gratuita.

Os sentimentos são a reacção natural e instintiva do ser humano. O nosso lado racional permite com que se possa "dialogar" com os sentimentos. Pode surgir o sentimento de raiva, até com os próprios pais (sei que o exemplo é drástico, mas é melhor ir logo a este, por haver uma maior tendência a reprimir). O que faço com isso? Entra então a parte racional... Será necessário dar mais exemplos de como isto acontece com mais frequência do que se possa pensar?

Somos muito complexos, graças a Deus, no entanto estamo-nos a tornar complicados, o que já não é graças a Ele...

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