Volto Domingo!
sexta-feira, 29 de setembro de 2006
Está um calor de Ananases
Intermitência da escrita. Entre visitas de Estado do Mar, surf final da tarde, tem havido pouco tempo para aparecer por aqui. Os outros insectos não sei o que andam a fazer, excepto o Ti Card que se entretém a contar tordos à entrada da AR.
Ontem mesmo, acerca da proposta de lei sobre a livre escolha da escola pelos papás e a gestão das mesmas por profissionais não ligados à educação, as imagens era óptimas, tipo semana de férias, tudo a conversar, para o lado, frente e trás, coçar a micose e um dos grupos de deputados mais pequenos em rodinha a catarem-se uns aos outros.
Continuam a insistir na passagem destas imagens de descrédito, é feio!!!
terça-feira, 26 de setembro de 2006
A desgraça
Segundo o Correio da Manhã de hoje, 26 de Setembro de 2006, o Dr. Monteiro, presidente do PND, «defendeu ontem a utilização dos vinhos excedentes do Douro para a produção da aguardente utilizada no Vinho do Porto, que actualmente é feito com aguardentes estrangeiras». De facto alguma coisa vai mesmo mal ou sou eu apenas a pedir demais ao Dr. Monteiro. Então ontem vinha com o discurso da grande Direita, que é preciso unir a Direita, crescer à Direita e quando à esquerda se negociou o Pacto da Justiça em que ficou de fora a Direita e se preparam para cozinhar um novo pacto para a Segurança Social, o Dr. Monteiro vem falar de Aguardente!!! De facto sou eu a pedir demais, com certeza. Assim não admira que a Direita esteja má e que quem por ela fale ainda a deixe pior. Vá para casa Dr. Monteiro, sff…
Adenda à virose Pimba
O perigo referido é exclusivamente para os Jornais, no caso de insistirem em não se adaptarem aos novos tempos. Nós leitores só teremos a ganhar com este ameaça. Aumenta a competição.
p.s. caso de duplo beneficio royal. Oje o blogue é impresso tb :)
p.s. caso de duplo beneficio royal. Oje o blogue é impresso tb :)
A virose Pimba
Discute-se bastante a situação actual dos Jornais em papel face à emergência das edições on-line, dos jornais gratuitos e em menor escala do fomentos dos blogues. Se os blogues não sobrevivem sem os jornais (e em menor escala os jornais sem os blogues);
Se as edições on-line dependem exclusivamente do jornal-mãe;
a única coisa a temer é, depois da música e da televisão, a chegada do movimento pimba aos jornais.
Os gratuitos não são mais do que a banalização e pimbalização da notícia. Porém há uma opção credível, o grande perigo é esse, o modelo que Oje criou em Portugal.
sexta-feira, 22 de setembro de 2006
Chiado terrasse
A próxima vez que almoçar com a menina vou ter de trazer um reforço de casa para não passar a tarde a ouvir o estômago reclamar. Esta coisa de almoçar em museus não está com nada. O lugar é agradabilíssimo, a companhia ainda melhor, mas, bolas, aquilo não tem comida para alguém com a fome que eu geralmente trago comigo.
Lembrando Vieira da Silva, questionada sobre o gosto de certos quadros em restaurantes respondeu "Você vai a um museu almoçar ou jantar?"
* nem todos são Serralves e a Gulbenkian...
Bad dreams
Uma tia-avó sonhou com mortos e mencionou-o durante um jantar, algo apropriado para se conversar durante a cena. Durante o almoço num ristorante falei no assunto e ninguém soube explicar o significado. Até que uma voz do além (mesa) respondeu "Vida!". Era uma mulher e alongou-se mais do que esperávamos. Acrescentou, se for crente, pode significar que alguém nos queira comunicar alguma coisa, vá atrás dela she said.
A natureza insondável das coisas/ pessoas.
quinta-feira, 21 de setembro de 2006
na maior parte do tempo, esquecemos a brisa
Há dias em que só apetece estar num sitio calmo agarrado a Pessoa. Sem ninguém a chatear... mesmo. Os cães e gatos deitados à minha beira, rodeado por bolachas e chocolates e iogurtes e tudo o que me faça levantar, o mar relaxado sem motivos de atracção senão o olhar, e pairar, sobre tudo e sobre o mundo. Completamente desinspirado para o quer que seja. Entrar em Desassossego.
Um hálito de música ou de sonho,
qualquer coisa que faça quase sentir,
qualquer coisa que faça não pensar
qualquer coisa que faça quase sentir,
qualquer coisa que faça não pensar
Auto-conhecimento!
Este verão fiz um curso que recomendo: Descobre-te a ti mesmo, pela novahumanitas. (Embora a apresentação do site não seja muito apelativa, recomendo vivamente para mais informações). É um curso para crentes e descrentes. Esta associação não tem fins lucrativos. O principal objectivo é a formação humana, intra e interpessoal.
Um dos meus interesses é precisamente a formação humana. Apercebo-me cada vez mais que vivemos numa superficialidade imensa seja a nível intra, seja a nível interpessoal, sobretudo nos sentimentos ligados a estas duas dimensões. A publicidade é direccionada nesse sentido, basta pensar numa frase em voga deste verão: "segue o que tu sentes". Sim, é para seguir parte do que sentimos. Mas será que conhecemos o que sentimos? Será que somos capazes de dar nome aos sentimentos? A superficialidade epidérmica leva ao fosso, ao andar a reboque da satisfação rápida, barata ou até mesmo gratuita.
Os sentimentos são a reacção natural e instintiva do ser humano. O nosso lado racional permite com que se possa "dialogar" com os sentimentos. Pode surgir o sentimento de raiva, até com os próprios pais (sei que o exemplo é drástico, mas é melhor ir logo a este, por haver uma maior tendência a reprimir). O que faço com isso? Entra então a parte racional... Será necessário dar mais exemplos de como isto acontece com mais frequência do que se possa pensar?
Somos muito complexos, graças a Deus, no entanto estamo-nos a tornar complicados, o que já não é graças a Ele...
Um dos meus interesses é precisamente a formação humana. Apercebo-me cada vez mais que vivemos numa superficialidade imensa seja a nível intra, seja a nível interpessoal, sobretudo nos sentimentos ligados a estas duas dimensões. A publicidade é direccionada nesse sentido, basta pensar numa frase em voga deste verão: "segue o que tu sentes". Sim, é para seguir parte do que sentimos. Mas será que conhecemos o que sentimos? Será que somos capazes de dar nome aos sentimentos? A superficialidade epidérmica leva ao fosso, ao andar a reboque da satisfação rápida, barata ou até mesmo gratuita.
Os sentimentos são a reacção natural e instintiva do ser humano. O nosso lado racional permite com que se possa "dialogar" com os sentimentos. Pode surgir o sentimento de raiva, até com os próprios pais (sei que o exemplo é drástico, mas é melhor ir logo a este, por haver uma maior tendência a reprimir). O que faço com isso? Entra então a parte racional... Será necessário dar mais exemplos de como isto acontece com mais frequência do que se possa pensar?
Somos muito complexos, graças a Deus, no entanto estamo-nos a tornar complicados, o que já não é graças a Ele...
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
I'm back!
Mas o que é louco, segundo o mundo, é que Deus escolheu para confundir os sábios; o que é fraco, segundo o mundo, é que Deus escolheu para confundir o que é forte... (1 Cor 2, 27)
... quando sou fraco, então é que sou forte... (2 Cor 2, 10)
Madeleine Peyroux
Ouço-a na rádio há uns meses a cantar To the end of love de Leonard Cohen, confesso que no início trocou-me as voltas, efeito semelhante ao da Maria Rita, confusão com a Billie Holiday. Entretanto esqueço-a e a memória reaviva com a recordação do belo Cohen. A rapariga até demonstra um certo swing ... mas... hoje tropeço nela no ccb:
"Destaque entre "monstros" do jazz contemporâneo, tais como Norah Jones e Diana Krall..."
D´accord, a Diana Krall é dos piores monstros que já vi passar... chiça. Depois desta avaliação, não sei sequer se a vou ver. Alguém opine por favor... é outra fraude ou ouve-se?
terça-feira, 19 de setembro de 2006
Amor
Afinal tudo gira à volta da
Segurança (sentida)
Do Equilibrio (encontrado)
Do fac simile da tua face na minha memória
Almodovar Histérico
Regressei a Almodovar sem esperar nada. E em todo o fascinio que Almodovar exerce são inegáveis alguns sinais de que algo não está bem.
Esse algo foi sempre mais ou menos evidente na obra anterior, esteve presente em Todo sobre mi madre e em Habla con Ella, em Mala Educacion e repete em Volver. Almodover Histérico. Não consegue controlar a sua veia Histéreofónica, rebenta no exagero do argumento sem conseguir agarrar o fio de ariane e construir uma obra formalmente coerente. Almodovar é perfeito na direcção de actores, no argumento salvo as deambulações histéricas é mais uma vez perfeito, perfeito na direcção de camara e na escolha dos colaboradores (Alberto Iglesias... ).
Falha uma certa repetição e a histeria. Inclui detalhes biográficos nas personagens que são inusitados, out of time... pertencem a outra história talvez. E com a inclusão destes chega ao desleixo de outros. A filha Paula, que é violada e mata à punhalada o pai que não o é, atravessa o filme num misto de não sei o que estou aqui a fazer e matei o pai ou estive a brincar com a minha barbi. Não há um minimo de construção psicológica de um personagem que está sempre presente e é a razão de viver de Raimunda, a mulher que arrasta atrás de si o mundo, cópia das grandes personagens italianas de Loren e Magnani, e se alguém não o tivesse percebido pelo guarda-roupa, o traseiro, o cabelo, a postura, Almodovar ainda as coloca no ecran de televisão.
O filme é brilhante, não consegue atingir o génio anterior de alguma obras, mesmo as mais antigas como a Lei do Desejo ou Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos, mas é sem dúvida um grande exercício de génio do mano espanhol. O que se segue... Almodovar está a aproximar-se do mito americano Allen, Woody... Mais do mesmo, algumas vezes melhor, outras pior, esperamos sempre a surpresa, eu preferia com menos desgraça à mistura. (volverei)
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
DOIS
O erro de pensar no colectivo faz-nos distrair do essencial. Se o ballet gulbenkian acabou, os bailarinos que constituiam o corpo continuaram a respirar. Cruzei-me com um deles há pouco tempo. Perguntei-lhe o que fazia. Eis... :
DOIS pela Companhia Rui Lopes Graça, a acontecer no Auditório Jorge Sampaio do Centro Cultural Olga Cadaval, no próximo dia 29 de Setembro, pelas 22h00.
Com coreografia de Rui Lopes Graça, dramaturgia de Joana Craveiro e selecção musical de Rui Vieira Nery, o projecto Dois é um espectáculo de dança para dois intérpretes – Bruno Guillore e Joana Bergano, pensado a partir da ideia de Romeu e Julieta e do fascínio que reside na impossibilidade de dar continuidade ao encontro amoroso dos protagonistas.
Com coreografia de Rui Lopes Graça, dramaturgia de Joana Craveiro e selecção musical de Rui Vieira Nery, o projecto Dois é um espectáculo de dança para dois intérpretes – Bruno Guillore e Joana Bergano, pensado a partir da ideia de Romeu e Julieta e do fascínio que reside na impossibilidade de dar continuidade ao encontro amoroso dos protagonistas.
Vale a pena ver de novo...
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos,
Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
Carlos Drummond de Andrade
A Montanha pariu dois ratos
É um pouco como o Ps e o Psd, o Sol e o Expresso... não se distinguem, as equipas mudam mas mantêm-se na mesma, não arriscam um grama de sal que seja ao status quo que portugal ingere todos os sábados, já sem saborear por conhecer de cor tudo o que lhe dão.
domingo, 17 de setembro de 2006
sábado, 16 de setembro de 2006
sexta-feira, 15 de setembro de 2006
A Love that will never grow old
Go to sleep, may your sweet dreams come true
Just lay back in my arms for one more night
I've this crazy old notion that calls me sometimes
Saying this one's the love of our lives.
Cause I know a love that will never grow old
And I know a love that will never grow old.
When you wake up the world may have changed
But trust in me, I'll never falter or fail
Just the smile in your eyes, it can light up the night,
And your laughter's like wind in my sails.
Cause I know a love that will never grow old
And I know a love that will never grow old.
Lean on me, let our hearts beat in time,
Feel strength from the hands that have held you so long.
Who cares where we go on this rutted old road
In a world that may say that we're wrong.
Cause I know a love that will never grow old
And I know a love that will never grow old.
Just lay back in my arms for one more night
I've this crazy old notion that calls me sometimes
Saying this one's the love of our lives.
Cause I know a love that will never grow old
And I know a love that will never grow old.
When you wake up the world may have changed
But trust in me, I'll never falter or fail
Just the smile in your eyes, it can light up the night,
And your laughter's like wind in my sails.
Cause I know a love that will never grow old
And I know a love that will never grow old.
Lean on me, let our hearts beat in time,
Feel strength from the hands that have held you so long.
Who cares where we go on this rutted old road
In a world that may say that we're wrong.
Cause I know a love that will never grow old
And I know a love that will never grow old.
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
New Blog on the Block
As coisas que nunca experimentarei
Aquele sorriso que torna as mulheres ainda mais bonitas, fruto da presença da maternidade. Nós Homens nunca teremos a ligação à terra - filho que as mulheres têm... nunca sentiremos o primeiro pontapé, o primeiro cheiro.
Que a loucura tem espinhos como uma garganta.
"...
Eu digo: roda ao longe o outono,e o que é o outono?
As pálpebras batem contra o grande dia masculino do pensamento.
..."
Herberto Hélder
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
terça-feira, 12 de setembro de 2006
Dá-me um beijinho
A nova guerra dos bancos com o crédito à habitação já começa a fazer vitimas, vão ser milhões de portugueses a repetir
"dá-me um beijinho..." !
Quando a concorrência se torna feia, a publicidade ganha. Não é inédito!
Coincidências ou não...
Acho que ontem, pela primeira vez na vida, o meu horóscopo acertou! Não que tenha o hábito de ler essa secção do jornal, mas ontem li e com alguma atenção. Dizia, então, que segunda-feira seria o meu dia da sorte da semana e assim foi. Foi uma excelente segunda-feira…
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
Bushes I-Pod
"...
Boy, you're gonna carry that weight,
Carry that weight a long time.
Are you gonna be in my dreams tonight?
...
And, in the end,
The love you take
Is equal to the love you make.
..."
Abbey Road, Beatles
Boy, you're gonna carry that weight,
Carry that weight a long time.
Are you gonna be in my dreams tonight?
...
And, in the end,
The love you take
Is equal to the love you make.
..."
Abbey Road, Beatles
Sugestão para o I-Pod do Xerife Bush
Everything must change
Nothing stays the same
Everyone willl change
No one stays the same
The young become the old
Mysteries do unfold
For that's the way of time
Nothing and no one goes unchanged
There are not many things in life
You can be sure of...
Except, rain comes from the clouds
Sun light up the sky
Hummingbirds do fly
Winter turns to spring
The wounded heart will heal
But never much to soon
But everything must change
The young become the old
Mysteries do unfold
But that's the way that time
Nothing & no one goes unchanged
There are not many things in life
You can be sure of...
p.s. Nina Simone cover
Marisa a Monte
Desilusão, Desilusão,
danço eu dança você
Na dança da recordação.
Marisa Monte no coliseu,
apresentou um album de samba ao lado
de um pop intimista melancolicamente seu
com o público a ir ao rubro e reclamar
os Tribalistas, ela deu, a mais, demasiado, não faziam falta.
Lembrou a fabulosa Gal agarrada aos temas mais populares e
fracos da sua carreira para não desiludir.
Esparamos que se livrem deste feitiço.
Não esquecer, nunca
Depois desta data, há duas formas de ver o que aconteceu no dia 11 de Setembro de 2001, há aqueles que vêm este ataque terrorista como um ataque apenas aos Estados Unidos da América e aqueles que vêm este ataque terrorista como um ataque a todo o mundo ocidental. É nesta diferença que reside a forma como hoje vemos o mundo e aquilo que nele acontece.
sexta-feira, 8 de setembro de 2006
As Ondas
Quando nos relacionamos com alguém, a possibilidade de aumentar exponencialmente o tamanho da familia é uma das grandes emoções que se geram. Não há volta a dar ao sorriso enorme que nasce. Falamos de qualquer forma de relacionamento. Na verdade, salvo o Acaso não há melhor forma de nos enamorarmos por alguém senão através daqueles com quem já nos encontramos enamorados.
Um Exemplo. Procurar a tradução para português da poesia de Edgar Allan Poe e descobrir que no início do sec. XX Fernando Pessoa deu o primeiro passo nesse sentido.
A partir daqui, quando tudo ao nosso redor se esgota, a ordem natural das coisas é procurar junto de quem amamos quem eles amam.
quinta-feira, 7 de setembro de 2006
Novas formas de fazer política
Num tempo em que pertencer ao PCP já não significa ser progressista, ainda conseguem arranjar forças para surpreender. O PCP compra espaço publicitário junto da Google.
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terça-feira, 5 de setembro de 2006
Amaldiçoarei o dia em que não os revi
"Once divided...nothing left to subtract...Some words when spoken...can't be taken back...Walks on his own...with thoughts he can't help thinking...Future's above...but in the past he's slow and sinking...Caught a bolt 'a lightnin'...cursed the day he let it go..." Épico dos Pearl Jam e que conquistaria os mais cépticos, Vitalogy, caiu como uma bomba de energia em tudo o que se fazia então. No meio gritava-se It´s Evolution Baby...
Assusta
Saber que o Sonho de milhões de pessoas está depositada na mão de uma empresa monopolista que foge e obriga os outros a renegar as regras do Direito, impondo a sua própria vontade, legitimada pelo povo, o povo que vive desse Sonho.Eu mesmo, Tremo...
A Esquerda e a Direita
"Os políticos que se dizem de esquerda, por ser o bom sítio de se ser político, estão sempre a afirmar que são de esquerda, não vá a gente esquecer-se ou julgar que mudaram de poiso. Mas dito isso, não é preciso ter de explicar de que sítio são os actos que a necessidade política os vai obrigando a praticar. Como os de direita, aliás, que é um lugar mais espinhoso. O que importa é dizerem onde instalaram a sua reputação, na ideia de que o nome é que dá a realidade às coisas. E se antes disso nos explicassem o que é isso de ser de esquerda ou de direita? Nós trabalhamos com papéis que não sabemos se têm cobertura, como no faz-de-conta infantil. Mas o que é curioso é que o comércio político funciona à mesma com os cheques sem cobertura. E ninguém tira a limpo esse abuso de confiança, para as cadeias existirem. Mas o homem é um ser fictício em todo o seu ser. E é precisa a morte para ele enfim ser verdadeiro. "
Vergílio Ferreira, in 'Pensar'
É o que temos...
A secção Portugal, do Correio da Manhã, é mais que sinistra, desde:
«Violador volta a atacar. Filho de polícia apanha boleia de casal: roubo-lhes o carro e atacou a rapariga».
«Foguetes ferem em festival de folclore»
«Traficantes de droga ajudam a equipar a Policia»
«SEF apanha 31 ilegais»
«Idosa burlada em 17 mil euros»
«Detido casal incendiário»
«Atacado por vizinho»
«Vendia barras de sabão por telemóveis»
«Fátima – furtos. Assalto – perfumes; Açores – tráfico; Beja – acidente; Caldas – ofensas; Alcobaça – detido; Leiria – arma.»
«Chamas ameaça, aldeias e dizimam parque natural»
«Suicida arrependido»????
E tudo isto são 6 páginas do Correio da Manhã. Como se pode ver, tudo notícias agradáveis e boas de ler logo pela manhã.
E o pior é que tudo isto está inserido numa secção que dá pelo nome de “Portugal”. Será assim de facto o nosso país, quer dizer entre violações, burlas, foguetes, incêndios, acidentes, suicidas, não há mais nada para escrever e falar sobre Portugal?!
De facto tenho de admitir, este tipo de jornalismo é eficaz e é o que faz do Correio da Manha um dos jornais mais lidos em Portugal.
Acho que percebi a razão de ser de tudo isto. Os tugas têm o hábito de se juntarem aos milhares quando há um acidente, quando a policia está perto, mesmo que seja para passar uma multinha, ou quando alguém, em especial se for mulher ou jovem imberbe grita. Ora, quando não se passa nenhuma destas situações, o belo do tuga tem de justificar o ajuntamento que cria numa qualquer esquina perto de casa e eis que surge a razão de existir deste tipo de jornalismo, se não há acidente naquela esquina ou na rua, há sempre o acidente relatado pelo Correio da Manhã, se não há a velha roubada, o Correio da Manhã tem uma, se o vizinho não matou a mulher à catanada e depois largou gasolina nele próprio e incendiou o prédio todo, o Correio da Manhã tem!!!!! Esta é a sua utilidade! Tristes são as histórias destes país…
«Violador volta a atacar. Filho de polícia apanha boleia de casal: roubo-lhes o carro e atacou a rapariga».
«Foguetes ferem em festival de folclore»
«Traficantes de droga ajudam a equipar a Policia»
«SEF apanha 31 ilegais»
«Idosa burlada em 17 mil euros»
«Detido casal incendiário»
«Atacado por vizinho»
«Vendia barras de sabão por telemóveis»
«Fátima – furtos. Assalto – perfumes; Açores – tráfico; Beja – acidente; Caldas – ofensas; Alcobaça – detido; Leiria – arma.»
«Chamas ameaça, aldeias e dizimam parque natural»
«Suicida arrependido»????
E tudo isto são 6 páginas do Correio da Manhã. Como se pode ver, tudo notícias agradáveis e boas de ler logo pela manhã.
E o pior é que tudo isto está inserido numa secção que dá pelo nome de “Portugal”. Será assim de facto o nosso país, quer dizer entre violações, burlas, foguetes, incêndios, acidentes, suicidas, não há mais nada para escrever e falar sobre Portugal?!
De facto tenho de admitir, este tipo de jornalismo é eficaz e é o que faz do Correio da Manha um dos jornais mais lidos em Portugal.
Acho que percebi a razão de ser de tudo isto. Os tugas têm o hábito de se juntarem aos milhares quando há um acidente, quando a policia está perto, mesmo que seja para passar uma multinha, ou quando alguém, em especial se for mulher ou jovem imberbe grita. Ora, quando não se passa nenhuma destas situações, o belo do tuga tem de justificar o ajuntamento que cria numa qualquer esquina perto de casa e eis que surge a razão de existir deste tipo de jornalismo, se não há acidente naquela esquina ou na rua, há sempre o acidente relatado pelo Correio da Manhã, se não há a velha roubada, o Correio da Manhã tem uma, se o vizinho não matou a mulher à catanada e depois largou gasolina nele próprio e incendiou o prédio todo, o Correio da Manhã tem!!!!! Esta é a sua utilidade! Tristes são as histórias destes país…
segunda-feira, 4 de setembro de 2006
Xenofobia - em Trânsito na Web
Circula um E-mail "Chineses - aqui está já mais k um episódio... é preocupante", onde é descrito dois ou três casos de mulheres que desaparecem em lojas de "chineses" e acabam por descobri-las mais tarde nas traseiras, na cave, num alçapão, amarradas e já com marcas para lhes retirarem orgãos.
Pela tom do texto, os erros gramaticais (éra, provávelmente,...), a linguagem usada (P*** que os pariu, éra mandá-los todos recambiados para a China...), pela mensagem velada que tentam passar pelo meio (É ESTE O AGRADECIMENTO DOS CHINESES AO ESTADO PORTUGUÊS, por não lhes cobrar impostos durantes 5 anos para abertura de lojas.) ... a origem da mensagem deve ser tudo menos fidedigna. Mas há quem alimente este tipo de iniciativa, acreditando e fazendo-os circular, e nascem mitos e qualquer dia começam a haver linchamentos e aquelas situações que revelam o pior da espécie humana, os julgamentos públicos em que uma maré negra de furiosos aldeões, em descontrole, atacam como cães vadios esfoemados a presa. Assim vai Portugal, Gloria Sic Transit
Pela tom do texto, os erros gramaticais (éra, provávelmente,...), a linguagem usada (P*** que os pariu, éra mandá-los todos recambiados para a China...), pela mensagem velada que tentam passar pelo meio (É ESTE O AGRADECIMENTO DOS CHINESES AO ESTADO PORTUGUÊS, por não lhes cobrar impostos durantes 5 anos para abertura de lojas.) ... a origem da mensagem deve ser tudo menos fidedigna. Mas há quem alimente este tipo de iniciativa, acreditando e fazendo-os circular, e nascem mitos e qualquer dia começam a haver linchamentos e aquelas situações que revelam o pior da espécie humana, os julgamentos públicos em que uma maré negra de furiosos aldeões, em descontrole, atacam como cães vadios esfoemados a presa. Assim vai Portugal, Gloria Sic Transit
sexta-feira, 1 de setembro de 2006
Ponto Final
Morreu o Independente. Sem identificação com a corrente política, apenas pela oposição ideológica, embarquei e gozei com a direcção de Esteves Cardoso e amigos. O Teaser foi sempre a revista, as manchetes assassinas com o Cadilhe, a Leonor Beleza e restante cia dos corredores de São Bento no tempo do Império Cavaquista e dos fundos europeus, geravam aquela curiosidade que o Carlos Castro produz, zero, na sua maioria mal escritas e mal fundadas, entre o mexerico injustificado e o sensacionalismo do Sun (habituámo-nos com as notícias a acompanhar os processos em tribunal... resultado 1 x 2 distribuido numa caixa 1 000 000 000 de vezes menos feérica). Abalos sismicos no Terreiro do Passo, carreiras políticas destruídas, inimigos criados, eles que se entendam. Gostava mesmo era da irreverência de outros cadernos. A adicção durou enquanto o filão criativo se manifestou, na verdade, o óbito do Independente já devia ter sido declarado há muito... pelo menos 10 anos esteve ligado à máquina a consumir recursos em vão, cópia do estado da Administração Pública que tanto crucifficou.
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