segunda-feira, 12 de junho de 2006

ANTES DE AMAR-TE . . . Antes de amar-te, amor, nada era meu, vacilei pelas ruas e coisas, nada contava nem tinha nome, o mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos, túneis habitados pela lua, hangares cruéis que se despediam, perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo, caído, abandonado e decaído, tudo era inalianavelmente alheio, tudo era dos outros e de ninguém, até que tua beleza e tua pobreza de dádivas encheram o outono. Pablo Neruda

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