Antes de 15 de Março de 1147 costumava-se dizer pelo reino de Portucale "abaixo do rio Tejo é tudo mouro", na altura andava o jovem Afonso a brincar às guerras entre idas ao psicólogo para resolver o complexo de édipo. Era Afonso um pespinete irreverente que nem o Papa lá longe no retiro do palácio de são Pedro escapou à sua fúria. Mas Afonso, ainda de cueiros, não tinha autorização para fazer tudo o que queria. Esta chegou com a primavera "Vai lá acabar de dar cabo dos sarracenos" diz Alexandre III. E eis-nos chegados a 1147, Afonso tinha ouvido falar nas babes que se reuniam por alturas do magusto na golgã em redor dos miticos puro sangue árabes, entre dois copos de água pé iam ficando cada vez mais licenciosas e Afonso no auge da puberdade não se fez esperar, meses antes, em Março, bateu à porta, ninguém abriu, arrombou-a, deu cabo de tudo o que tinha à frente e consolidou a conquista do centro do território, passando daí para Lisboa e por aí fora até aos Algarves onde desejava ir a banhos sem que ninguém o maçasse... p.s. I Não me canso de aconselhar o Bispo Negro de Alexandre Herculano, entre a lenda e o mito, um conto magnifico à volta da bravura de Afonso Henriques que desafia o todo poderoso papa Alexandre III
p.s. II Também a história de D. Afonso Henriques pelo prof. doutor Freitas do Amaral
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