sexta-feira, 27 de junho de 2014

De retiro...




Passei pelo nervosismo, depois surgiu a ansiedade com o desejo do regresso a Portugal. Cheguei, descansei, encontrei a família, alguns amigos e companheiros, vi o Mar, o “meu” Mar. Rezei em comunidade, vivendo a beleza da preparação. É emocionante, é bonito, perceber também, como já disse outras vezes, o entusiasmo das pessoas com o aproximar deste grande dia na minha vida. Agora vivo uma imensa serenidade, com vontade de rir e sorrir, agradecido a Deus por este dom que me confia, nesta forma de dar vida. Amanhã entraremos, os 6 que vamos ser ordenados, de retiro. Sim, encontrar-me com Deus e dizer-Lhe: “Obrigado pela tua Vida e por ma dares. Ainda pensando na celebração do Coração de Jesus, peço-te que não te canses de me dar o afecto, o carinho, a misericórdia e um coração que saiba discernir o melhor serviço. Aqui estou, Senhor!” E, de certeza que sairá uma boa gargalhada, por ainda pensar: “Sim, tu, Paulo, oh artista, vais ser Padre!” Haja animação. ;) Quem seja de rezar, peço-vos a oração, quem seja mais de pensar, peço-vos o pensamento por nós nestes dias. :) 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Instante



Hielke Gerritse


[Secção outros tons] O instante. Descreveria como aquele momento em que nada se espera e tudo acontece. O que já foi fica registado, deixando que o movimento siga na continuidade dos tempos. Na atitude de reverência, compreendendo que os sonhos são possíveis, a fé ganha corpo… e as histórias continuam a ser escritas e contadas. Alimenta-se a esperança, contempla-se o instante.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Preparativos



Volodymyr Zinchenko

Estou aqui em preparativos e tive uma boa surpresa. Na 1.ª leitura do dia em que celebrarei a Missa Nova, Deus diz a Salomão: “Pede o que quiseres!”. Salomão, podendo pedir “vida longa, riquezas ou a morte dos inimigos”, pede um coração inteligente. Deus concede-lhe assim o dom da sabedoria. O saber discernir para bem governar, para melhor servir. Releio… pensando no dia da Missa, na minha pessoa, só me sai, citando um grande amigo bastante Delicado: “Deuscidências”. :)

domingo, 22 de junho de 2014

"Está quase!"



Hideyuki Katagiri


“Está quase!” É uma expressão que tenho ouvido bastante. É bonito perceber a emoção das pessoas amigas, que se junta à minha. Entre descanso e encontros, torna-se o tema de conversa: “Como te sentes?”; “Já viste como o tempo passa rápido?”; “Quem diria?”; “Estás feliz? Oh, desculpa, que pergunta, nota-se logo que sim!” Há pouco na procissão do Corpo de Deus rezava agradecido pela vocação, por nós 6 que vamos ser ordenados, e pelas pessoas a quem vamos servir. É isso, faltam 14 dias... na verdade, 13 dias e algumas horas. ;)


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Golfinhos :)



(Versión en español en los comentarios)

“Que queres ser quando fores grande?” “Veterinário com especialidade em cetáceos!”, respondia prontamente, já com os meus 10 anos. Já se sabe as volta que a vida deu. Mas, claro, o carinho pelos cetáceos continua. Ontem o meu pai perguntou: “Tens programa para amanhã à tarde?” “Qual a proposta?” E eis que fomos para o alto-mar algarvio ver golfinhos selvagens. Era à sorte, pois nem sempre se consegue ver. No entanto, para grandes sorrisos de toda a gente, os golfinhos até nadaram às voltas do barco, como que a cumprimentar… enquanto caçavam a bela da sardinha. Foi difícil tirar boas fotos. No regresso, em silêncio a contemplar a costa, agradeci a Deus a beleza da criação e pedi-lhe que houvesse cada vez mais consciência da importância da protecção da Natureza. Não é uma questão de caprichos… mas também de sobrevivência da humanidade.  

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Símbolo



Kamala Kannan

[Secção outros tons] Busco o símbolo. De mim ou de ti, no caminho que molda os pés. Os gestos rodeiam-se de ternura, misturado com o cansaço da viagem de tanto. São as saudades que marcam aquele estar, no abraço que continua a bordar o que será. As conversas dispersam-se no muito a dizer. Não se notam as rugas, apenas a amizade que o tempo não apagou. 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

[Pensamentos soltos sobre animais]



Sempre quis ter um cão. Se a minha vida permitisse adoptava um, em especial que tivesse sido abandonado. Fico impressionado com a quantidade de animais que são abandonados, sobretudo pelos caprichos de algumas pessoas. E os que, em nome de luxos, feitiçarias, etc. e tal, são mortos por este Planeta fora? A natureza tem um misterioso equilíbrio, onde não se pode, nem deve, confundir uso de abuso. Pensava nisto enquanto o “Xiribiri” [nome dado por mim, confesso] veio ter comigo aqui ao computador. Agora, volta a estar no meu ombro, enquanto escrevo, mordiscando-me a orelha. Aos poucos foi-se habituando a estar por casa… a gaiola está sempre aberta. 

terça-feira, 17 de junho de 2014

Cheiro que marca encontro



Ainda cheiram a sardinhas. Normalmente não gosto do cheiro que fica nas mãos, mas hoje não me importo nada. Há as pequenas coisas que aparentam ser ridículas ou cliché, mas… vividas com seriedade tornam-se isso mesmo: vida. Hoje é o cheiro das sardinhas que marca a chegada e os encontros. O meu pai preparou-as, tal como uma salada de tomate feita pela minha mãe, junto com o belo do pão caseiro da minha avó, e soube-me pela vida. Que boas estavam! A comida tem sabor de encontro, de relação e de vida. Chego de outra Ceia, presidida pelo Luís, um companheiro jesuíta e grande amigo. Juntam-se as famílias. Dá-se encontro… e é bom, muito bom. :)

Post digno para hoje...





Há já umas semanas que tenho este post pensado para publicar hoje. ;)

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O que se recebe é para dar



(Versión en español en los comentarios)

O que me faltava terminar neste ano lectivo, está feito e entregue num mail que acabo de enviar. Saiu um bocado “a ferros”: juntou-se a preguiça mental em pensar em francês (que filme!), junto com o facto de estar “noutra” desde há algum tempo. Às vezes, qual estudante que se preze, barafusto, erro, reclamo, faço imensos “pós-doc” em procrastinação, no entanto, sinto-me muito agradecido por poder estudar, ler, pensar, articular realidades, apercebendo-me da força deste modo de servir. Acumular conhecimentos de nada serve se não se conjugar com sabedoria de vida: o que se recebe é para dar. E há muitas formas de o fazer, tanto de receber como de dar. ;) 

domingo, 15 de junho de 2014

Reencontro



Gilbert Sape

(Versión en español en los comentarios)

“A minha mulher está quase a chegar!” Os olhos brilhavam com uma ternura impressionante. Havia o tremer de lábios e de palavras em dizê-lo, afinal são mais de 3 anos de separação forçada por uma fuga à tortura e à morte. O Poder, em especial algum Político, insiste em fazer mal. “Já preparaste o reencontro?” Respondeu-me: “Nem sei. Passa-me tanto pela cabeça e pelo coração. Vou levar um ramo de flores, como ela gosta. Depois, só queremos ficar abraçados.” Infelizmente não são todos, mas há capítulos com finais felizes. Sinto-me agradecido por poder fazer parte desta história. Dá ânimo para continuar a fazer caminho para que haja mais assim. Afinal, parece-me que o dinamismo da Santíssima Trindade, que hoje a Igreja celebra, tem que ver com este caminho de justiça e de paz. Talvez seja longo, mas… não impossível.


sábado, 14 de junho de 2014

Momentos e recordações de "stôr"




De 4.ª feira até hoje à tarde, estive a acompanhar aqui em Paris um grupo de 80 alunos do Colégio [CAIC] onde fui professor há 4 anos (GOD, o tempo passa!!). Foi voltar a dois anos de muita aprendizagem. O “stôr Paulo” veio ao de cima à força toda: a orientar, a organizar, a estar atento, a dar-lhes “uma chapadona” ;) . Além disso, foi muito bom estar com bons amigos, também “setôres”, e dar umas boas gargalhadas. Estes dias fizeram-me recordar muitos momentos como Director de Turma, em que vivi pela primeira vez o sentido da paternidade espiritual. E nisto também fiz mais um bocadinho da passagem de Paris de França para Portugal… ;) 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Humildade... em agradecimento



Ly Hoang Long

Ontem recordei uma conversa muito importante para mim. Não sei precisar o dia, mas sei que passaram alguns meses depois de começar a voar como Comissário. “Paulo, que se passa? Porquê esse ‘nariz empinado’?”, pergunta-me a Suzanne. Por vários motivos, estava a seguir por um caminho de superioridade que, de todo, não me caracterizava. O que é certo é que estava a seguir. Porque recordei esta conversa ontem? Pelas mais de mil partilhas feitas pelo facebook [será que se pode considerar “viral”? ;) ], muita gente leu a minha “breve” história vocacional, de relação com Deus, publicada no Folha de Domingo. Tive bastantes comentários e mensagens, a agradecer e a celebrar a ordenação que aí vem. Como dizia há dias, mexe por dentro, surge o nervosismo: a minha vida é e será de partilha. “Humildade” ressoou-me na cabeça e no coração ao longo do dia, quando via os vários pedidos de amizade e as partilhas da notícia a aumentarem. É fácil resvalar para o mau orgulho de “sou mesmo bom”… pondo-me num pedestal. Estes anos de formação deram-me campainhas interiores para recordar: “Paulo, não percas o sentido do dom de Deus. Sente-te reconhecido e agradecido por ele. Que bom que a tua vida pode ser exemplo e meio para que as pessoas possam conhecer Jesus, a quem tentas seguir. Mas, liberta-te dos interesses do mundo. Não és melhor, nem pior que ninguém. Não és superior a ninguém. Sabes bem que Jesus, a quem queres imitar, lavou os pés.” Depois, quando me deitei, lembrei-me desta partilha: "Tentações e flatulência" 

Humildade: com esta palavra acabei o dia de ontem, agradecido a Deus e tanta gente que me ajuda a ser quem sou, em especial à formação que recebo na Companhia de Jesus... e, claro, com uma boa gargalhada. :D


terça-feira, 10 de junho de 2014

Saudade... neste dia de Portugal




Passo algumas vezes por esta avenida.

Há um ano estava por terras de Espanha. Agora estou em Paris de França. E vivo aquela sensação de “Tuga” que sente a saudade e está desejoso de chegar a Portugal. Neste dia de Camões, do sangue Lusitano, recordo o que escrevi há um ano precisamente. Continua a fazer sentido.


A palavra “saudade” descreve muito de nós, portugueses. Parece que estamos constantemente com saudade: do passado, do futuro, do presente. Se por vezes há aquele desejo bom do reencontro, noutras amargamos o que ainda não temos, prevalecendo a queixa e o desespero. Não podemos esquecer a raça Lusitana, aquela que nos fez rasgar horizontes desconhecidos, acolhendo novas terras e gentes. Hoje, os horizontes não são físicos, mas de alma. Que o dia de Portugal nos ajude a agradecer a riqueza do que somos e a lutar esperançosamente pelos “mares por navegar” da justiça, lealdade e verdade. 

Artigo... na Folha de Domingo


domingo, 8 de junho de 2014

[Apontamentos nocturnos]



Richard T. Cole

(Versión en español en los comentarios)


Mais uma vez, em jeito de partilha, solto os pensamentos neste fechar de noite. Volto a tomar consciência do imenso que somos, do que nos rodeia, do que não se pode controlar, do que posso decidir, sim, em plena liberdade e o outro lado que são lá uns senhores que decidem por mim, por nós. No entanto, ninguém pode tirar-me a possibilidade de maravilhar-me com a noite, deixando-me envolver por esse mistério da pequenez e do Infinito. É como se o tempo parasse e se fundisse, fazendo rodopiar tudo e todos que constituem as coisas da vida. Do ridículo ao estupendo, das coisas estúpidas às fundamentais. Pode surgir a revolta, o desespero ante a catástrofe eminente. Ou então, aceitar que o poder não leva a lado nenhum. Apenas a Esperança: se aceito converter-me é aí que se dá mudança. Esta minha mania de ser utópico tem destas coisas… Acho que está na hora de ir dormir. Começou a trovejar. Ainda é a noite do Espírito. Haverá alguma que não seja?

[Secção outros tons... em dia de Pentecostes]




Martin Roemers

(Versión en español en los comentarios)

No princípio é a inspiração. Insufla o corpo no primeiro grito que abrasa e confirma a vida. Aos poucos a linguagem torna-se semelhante a quem impele o crescimento, anulando o medo de andar e encontrar(-se). As divisões cessam com o gesto de paz, em que as palavras são desnecessárias: basta que ames, tão simples quanto isso. Forma-se outro Corpo, onde nenhum membro é matéria morta. No perdão encontra-se o fogo que transforma todas as coisas a dar de si, renovadas pelo sopro do Espírito. E nasce-se de novo, deixando que no princípio seja a inspiração.


sábado, 7 de junho de 2014

[Coisas do quotidiano em Paris]




Na crónica de ontem no iMissio recordei que não é o extraordinário que faz a vida, mas o quotidiano. O extraordinário o que faz é dar impulsos de vida para que o quotidiano siga no bom ritmo. Venho eu no Metro [qualquer dia escrevo um livro sobre os acontecimentos que vivo no Metro] e o maquinista, depois de informar que por razões técnicas ficaríamos uns minutos parados, começa a cantar “moving like jagger” dos Maroon 5. Seguimos viagem e ele todo animado, continua a cantar, deixando os passageiros com um sorriso de boa disposição. É isso, toda uma animação no Metro. :D

sexta-feira, 6 de junho de 2014

"Hoje"



Hoje | foto de Joana Patita em

Saio do Hoje, a última criação coreográfica de Tiago Guedes. Saem notas soltas, sem pensar muito, apenas, tal como a peça “exige”, ficar-me pelo(s) registo(s) do(s) momento(s) presente(s).

Fecho os olhos e a velocidade paira no fundo da memória curta. A velocidade dos gestos apressados, perfeitamente adequados ao ritmo do agora, deste instante que, mesmo sendo noite, recolhe a aceleração de todos os batimentos cardíacos, deixando em exaustão a própria desorientação das coisas. Nessa respiração ofegante, que eu próprio vivi sentado a ver toda a intensidade que saia do palco, deixo que o corpo se adapte aos tempos… ao meu tempo, ao meu hoje, ao meu agora, à minha actualidade. Que inevitavelmente tropeça no Hoje que são outros que me deixaram a pensar.

Num primeiro momento, a vida acelerada, como que numa ida às compras, saindo do metro, depois do trabalho, para ir para casa, fazer o jantar, arrumar o dia ou as horas, na continuidade do presente. Outros e ninguém ao lado, apenas a subtileza do olhar ou um primeiro suave encontro que leva directamente ao confronto, ao agarrar, na exigência da tua, da vossa, presença na minha vida. Tudo sem parar, sem deter o tempo, que não cessa de dizer: “Agora! Tem de ser agora”. Afinal, já não são as horas que contam ou a continuidade do ritmo de cada dia, mas tu ou eu, ou tu e eu, ou nós, entrelaçados numa figura mitológica de mil braços, que não cessa de mover e implicar-me na história. E a meio apeteceu-me gritar. 

Não posso dizer taxativamente “é isto!”, mas há a densa interpretação deste agora que é bruto, que exige o combate diário pela vida. Será solidão se não amparo as quedas e não faço o silêncio necessário para me reposicionar no quem sou? que vai dando nomes à minha própria pessoa. Os gestos tão individuais e tão comuns fazem com que identifique a humanidade. Essa mesma, ofegante de tanto mover-se, num novo mundo que se renova constantemente. O Hoje inquieta. Tenho o seu quê de responsabilidade, impedindo, naquilo que posso, a morte do mundo pela exaustão. Dá-me vontade de parar e pensar no amanhã


Obrigado Tiago!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Falta 1 mês



A um mês do grande dia, recordo o que um companheiro, daqueles com muita sabedoria de anos e vida, me disse há dias: “Paulo, tenta não perder o olhar dos que amam. É esse olhar que ajuda a ver mais longe e dar fé aos que não a vivem por tanta coisa. Se és chamado a ajudar que os outros sejam livres e felizes, recorda que tu és pecador amado. Sim, repetimos isto muitas vezes. Para que deixe de ser mais um cliché, faz tu mesmo caminho de liberdade e felicidade, na fé de que Deus nunca te deixará de amar, mesmo nos momentos mais escuros ou vergonhosos da tua vida. Aí serás capaz de paternidade. E se a tua oração um dia passar pelo vazio, pelo sem sentido, tornando-se seca, dando-te vontade de desistir, volta a contar, como memória agradecida, as tuas histórias de encontro com Deus e limita-te a agradecer diante d’Ele do mais ridículo ao mais profundo da vida”. 

quarta-feira, 4 de junho de 2014

O que vivo é único



Paolo Pellegrin

(Versión en español en los comentarios)


Tenho andado estranho nos últimos dias, podendo-se contar em semana e algo. Hoje, enquanto dançava, entrei no silêncio de mim e comecei a sair da terra, quase voar, atrevo-me a dizer a sair ao encontro profundo com Deus. Mas algo não batia certo. Sim, é bonito o desejo, a vontade, do encontro com Deus, mas… naquele momento, apesar de ser autêntico, estava em fuga, esquecendo o corpo, a vida, o agora. Fui convidado a prostrar-me, recordando esse gesto tão forte na ordenação. Assim o fiz. Aterrei, repetindo com as variações que no profundo de mim ia sentindo. Toquei o chão com todo o corpo, percebendo: “queres manter a normalidade, mas, Paulo, o que vives é único. Por isso não fujas, mesmo que seja por uma defesa para fazeres o que ainda há a fazer.” Sim, ainda tenho de acabar aqui alguns trabalhos, mas… GOD, é uma sensação tão boa este aproximar-se da ordenação que inevitavelmente a cabeça e o coração voltam-se para esse momento. Quase é difícil pensar, ainda mais noutra língua. O que apetece mesmo é estar lá, prostrado, sentindo o coração agradecido pela entrega e por perceber que, humildemente, darei a vida de Deus, sem esquecer o corpo, a vida, o agora. É isso, daí a estranheza… o que vivo é único. E escrevendo agora, sai-me: único e muito bom! :D

terça-feira, 3 de junho de 2014

Peço orações ou pensamentos



Um jesuíta, o Pe. Alexis Prem Kumar, director do Serviço dos Jesuítas aos Refugiados (JRS) no Afeganistão, foi raptado ontem por um grupo armado quando saía da escola dirigida pela JRS-Afeganistão. De momento não há mais informações. Peço-vos a oração ou o pensamento. Muito obrigado!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Silêncio em movimento




Carmelitas do Carmelo da Paz, em Mazille, relativamente próximo de Taizé

A suavidade do silêncio: a entrada, os passos a dar, a distância e a proximidade, o olhar, o ir, enquanto se prepara o coração para o louvor a Deus que pauta o dia destas irmãs carmelitas descalças. Rezei com elas. Fiquei fascinado com as entradas para a Capela. As saídas são igualmente suaves. Talvez seja nada de especial, mas bastou-me isto para encontrar o silêncio do movimento na relação com Deus no tempo que durou a oração. 

domingo, 1 de junho de 2014

Crianças...



Amy Hildebrand


Crianças, que nós adultos sejamos capazes de vos libertar de toda a escravidão, dando-vos a possibilidade de crescerem aos vossos ritmos. Crianças, que nós adultos permitamos que os vossos trabalhos sejam sempre de descoberta e de gozo, nunca vos cortando o sonho e a imaginação. Crianças, que nós adultos sejamos sempre motivadores da vossa existência, da vossa educação e do vosso sorriso, sendo sempre, cada um de nós, amparo nas vossas quedas. Crianças, façam-nos recordar a criatividade que permite encontrar uma nova personagem em cada objecto ou nuvem e que todos somos convidados a brincar “infinitos”.