segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Fácil de ouvir

'Fácil de Entender' é o nome do novo trabalho dos The Gift que foi hoje lançado. Acabei de o ouvir depois de ter ido de propósito à FNAC comprá-lo. Um concerto ao vivo em dois registos diferentes - um mais intimista e o outro mais provocador - passam em revista uma carreira cheia de grandes temas e revelam alguns inéditos entre os quais se destaca o tema que dá título ao álbum: "Fácil de Entender". Um livro, dois cd's e um dvd podem parecer muito mas não chega! O talento desta banda é demasiado grande para caber em apenas um livro, dois cd's e um dvd. No fim apetece mais. Sónia Tavares é, de facto uma extraordinária artista, daquelas que se tivesse nascido nos EUA era uma estrela de dimensão universal! Ganhamos nós que a temos por perto. Vale a pena ter este 'Facil de Entender'. Obrigado The Gift por (mais) esta pérola!

É mesmo linda! (E canta tão bem!!)

Estou tão apaixonado!!

Finalmente encontrei a mulher da minha vida:
Mayra Andrade!
Canta bem e ainda por cima é linda de morrer!


(DES)Ordem e Progresso

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

É cansativo e maçador discutir este assunto da Interrupção Voluntária da Gravidez.
Os do Sim e os do Não, deveriam reunir-se e chegar a um acordo quanto ao que fazer para minorar as causas de a Mulher recorrer à IVG.

"S" no coração


"Sou portuguesa, esposa e mãe e desejo para os meus filhos e para todos nós o ambiente de paz e de ordem que tem embalado toda a minha vida. (...) As mulheres lusitanas, sentinelas vigilantes, conseguirão que o sol da felicidade brilhe com todo o seu esplendor no lindo céu de Portugal"

Cartas a uma Ditadura
de Inês Medeiros
Portugal - 2006


doclisboa 2006
Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa
23 de Outubro - 18.30
Grande Auditório - Culturgest

Nascer




sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Espírito de fim de semana

Um par de Tweeties por favor


No Marketing fala-se no grupo das crianças ser o mais permeável a campanhas de comunicação. Há países mesmo que o proibem. Facto: as crianças estão cada vez mais, elas mesmas, a usarem processos sofisticados de comunicação. Tomás 3 anos, caso real que se passou com o meu caro amigo J.
- Pai temos de construir uma casa para os passarinhos...
- Tomás, nós não temos passarinhos!
- Pois não, temos de comprar.
Não há pai que resista, nem tio... lá vou eu à pet shop...

Ó mar salgado

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa

A Verdade

Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!

Fernando Pessoa

Esta é para ti

E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.

Fernando Pessoa
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...


Fernando Pessoa
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

Fernando Pessoa

O suburbano inqualificável

Ontem enquanto ia de carro, a caminho de buraco deste país, de tão suburbano que era que até tenho vergonha de dizer o nome e acho que já não o sei repetir, ia a ouvir rádio e decidi fazer um pequeno zapping pelas rádios deste país. E foi então que acabei por parar numa tal Rádio Oásis, seja lá onde isso for, e eis se não quando entre um intervalo de uma música oiço a seguinte frase magnifica: “para este fim-de-semana aconselhamos os nosso ouvintes a irem ver o filme World Trade Center no cinema de Torres Vedras, que nos fala sobre o acidente de 11 de Setembro”. Desculpe lá, pode repetir. ACIDENTE!!! MAS ESTÁ PARVA! ACIDENTE! ONDE? COMO? NÃO VÊ NOTICIAS??!??!?!? Bem e por uns minutos apanhei um ataque de fúria tal que mal cabia em mim, tanta estupidez em tão pouco espaço de tempo, mas a única coisa que podia fazer era mudar de estação e lá o fiz carreguei no botão e passei à estação seguinte….

The rain in Portugal stays mainly in the roseal


Na Saga/ Fuga de J.B., quando a cidade idealizada por Ballester em uníssono pensava no mesmo assunto, esta levantava-se do chão e levitava. A jangada de Pedra também é uma boa solução para Portugal, a corrente levar-nos-ia para o meio do atlântico, de preferência para os lados do Jardim do Tio João, pese a má companhia o tempo é mais temperado e podia comer lapas com bolo do caco à discrição.

Todos com certeza pensámos no dilúvio que caiu esta manhã. Mesmo adorando sentir a água a cair e não usar guarda-chuva, gostava de passar por ela ao longe ou levitando. A falta de consciência do português em relação ao próximo, agudiza-se nesta altura, o belo do guarda-chuva faz o resto, os passeios estreitos e em mau estado dão-lhe aquele sabor provinciano tão típico, o estado lastimável das estradas e o banho que levei...

Não se pode ter tudo, esperar pelo comboio a observar o mar cinzento em fúria, entrar no comboio e descansado chegar a Lisboa devorando um livro. Talvez tivesse pensado que eu por andar de comboio não tinha meios para me duchar… enfim, pobreza de espírito une a todos, o facto é que esta pequenez irrita-me demasiado quando interfere com a minha boa disposição, não importa Sol ou Chuva, gostava apenas que limpassem as ruas e evitassem as inundações e lagos e pequenos mares que se vão formando, mas como os incêndios, é mais um fado que temos de suportar.

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

O melhor da minha tarde


Comer umas Freirinhas da "Casa Fina". E depois foi mais ou menos assim:

Podia ter sido assim, felizmente não foi

É talvez o último dia da minha vida.
É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o Sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada.

Alberto Caeiro

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Coisas...


Tenho lido alguns posts, por essa blogosfera fora, sobre várias temáticas. Alguns tocam-me de modo particular, sobretudo os que abordam questões sobre a fé, a existência de Deus, sobre as relações entre a religião e a sociedade nos seus vários níveis, etc, etc. Vêm-me à memória conversas que vou tendo sobre estas questões. Afinal, a minha vida é direccionada por estes lados. Com isto tudo, apercebo-me das imagens medievalistas de Deus que por aí andam, seja em crentes, descrentes ou até mesmo neutros. Eu acredito que vivemos épocas de mudanças. Os sinais dos tempos assim o pedem. Recordo um ponto, em três conversas, que acaba por estar relacionado com as leituras pela blogosfera:

Um dia, uma amiga minha, que se prostitui, perguntou-me se estaria condenada por Deus.
Um dia, uma amiga minha, que abortou, perguntou-me se estaria condenada por Deus.
Um dia, um amigo meu, homossexual, perguntou-me se estaria condenado por Deus.

Na minha limitação, só conseguia pensar numa frase que me acompanha:
"(...) Eu não vim para condenar o mundo, mas sim para o salvar." (Jo 12, 47)

As três conversas, para não mencionar outras, foram muito longas, coincidindo no problema da condenação divina. Posso dizer que todas terminaram com um abraço. O Cristo que eu conheço nunca condenou pessoas, apenas acções que não valorizam o ser humano. Ainda assim está pronto a dar tudo, como o fez, por essa pessoa, por cada um de nós. De facto, não posso julgar, apenas acolher. Aquele que muitos acham que condena, é o primeiro a dar a mão.

Sou um guardador de rebanhos

Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos~
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar numa flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei da verdade e sou feliz.

Alberto Caeiro

Ainda é quarta-feira...

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Out of Target


A partir de uma reportagem do Y apercebo-me que de repente fiquei Out of Target. Diziam os senhores responsáveis pelo pico de vendas do Público sobre Elton John, qualquer coisa como "Alguém acredita que alguma vez terá feito alguma canção decente?". Apesar de termos de recuar aos idos de 70 para encontrar a fab Goodbye Yellow brick Road... não é preciso ser um nabo para conehcer de cor alguma boa música do homem. A única opção é, já não escrevem para mim. Deixei de ser um morango com açucar grunfffffff.
* Nesse álbum aí, os arranjos das canções são do melhor em pop, não tem uma única música má.

O Sr. Louçã e os seus apetites burgueses, escondidos

Ontem, domingo, vi na SIC Noticias a entrevista que Francisco Louçã, do Bloco de Esquerda, deu à Maria João Avillez. Não vi a entre na totalidade, graças a Deus, mas o pouco que vi deu para perceber que o Sr. Louçã é de facto pessoa com quem não simpatizo por nada deste mundo. Então, já quase no fim da entrevista à pergunta “ sei que gosta muito dos Açores, costuma lá ir bastante?”, o sr. Louçã responde qualquer coisa como: “Gosto muito de lá ir e sempre que posso vou até lá, tenho lá uma casa, UMA CASA PEQUENA”. Deve ter sido este o pensamento que lhe passou pela cabeça ao ter afirmar tal coisa: “Porquê Senhor (coisa que ele com certeza não diria, mas não sei escrever de outra forma) me fizeste com apetites burgueses e de esquerda, em que sou obrigado a dizer que protejo os pobrezinhos e os seus dramas, porquê??? Não podias me ter dado apenas os apetites burgueses!”. Só este pensamento justifica que ao afirmar que tem uma casa de férias, tenha imediatamente afirmado que, calma lá, tenho casa de férias ao contrário da maioria dos portugueses que represento, mas é uma casa PEQUENA, se pensam que sou um grande proprietário, possuidor de grandes e abastadas propriedades, quase a roçar um latifundiário, nada disso, sou proprietário, mas dos pequeninos, eu tenho casa de férias, mas é pequenita, nada de especial.
Não há pachorra para este Sr. Francisco.

sábado, 14 de outubro de 2006

Rui Horta



Ontem fui ver, no Rivoli, o Pure de Rui Horta. Simplesmente fantástico! Esta coreografia, que na realidade são três (Garden + With + Nest) fala da liberdade e dos seus constrangimentos. A liberdade em relação ao espaço, aos outros e ao interior, acabando num despojamento total de tudo o que possa oprimir.

A dança liberta.

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Design Gráfico

Se os jornais portugueses apostassem mais no design das capas, eu seria leitor assiduo, alguns são peças de colecção. Por exemplo, a DNA... deverá ser das revistas mais premiadas ao nível da inovação gráfica, prazer de ler devagar!

The Sting


Em 1973, George Roy Hill dirigia Newman e Redford num filme imortal, numa quase recuperação da dupla Butch cassidy e Sundance Kid, em vez de assaltos a comboios a dupla montava o embuste perfeito para sacar uns milhares.

Nesta 6f 13 de 2006, a Golpada do dia é para o Correio da Manhã, habitualmente com uma primeira página que evita o olhar, absorve-nos e até chegou a criar uma quase vontade de comprar. Parece que comemoram a 10 000 ésima edição. No caminho levam consigo a Luta contra a Tuberculose. Louvável! Take a look...

"Os cães ladram e a caravana passa..."


Contraditório auto-destrutivo

A questão da impressão em papel reciclado é curiosa, mas mesquinha e isignificante face à dimensão do problema. A única intenção é denegrir a imagem e desvalorizar/ desviar as atenções do verdadeiro problema.
Talvez falte aqui o contraditório dos senhores que ainda defendem a criação como obra da mão de Deus e esperam que desça a Terra, ou talvez mande alguém, para resolver o problema, até pode aparecer a pastores, a quem interessa. O problema esse, basta sair à rua e senti-lo.
Perdoai-lhes senhor, porque eles sabem o que fazem.

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Afinal não serviu para nada...

Para quem viu o filme do Sr. Al Gore, "Verdade Inconveniente" há duas coisas que tem de separar muito bem: a primeira, são as “verdades” cientificas que Al Gore nos apresenta, digo “verdades” porque não tenho conhecimento cientifico suficiente para contraditório e o próprio Al Gore no filme não dá espaço a qualquer contraditório, não quer isto dizer que o que ele nos apresenta não seja de facto incrível, preocupante e mobilizador. Em segundo lugar, temos de distinguir todos os momentos no filme que servem de pura propaganda, somos presenteados com momentos da mais pura e bem feita propaganda politica, que para o espectador mais desatento poderá levar-nos a concluir que Al Gore é de facto o “nosso salvador”. Portanto, para quem ainda não o viu, tenha presentes estes dois factos, os dados científicos preocupantes, mas sem contraditório, e a propaganda pura e bem feita.
Mas para quem faz um filme desta natureza, com as preocupações ambientais que demonstra, não pode publicar o livro que deu origem ao filme impresso em papel não reciclado, mesmo que justifique com o facto de o papel reciclado não conseguir suportar aquele tipo de impressão (ora, mudasse as coisas para que passasse a suportar!). E, mais tarde, vir afirmar que pelo facto de a impressão não ser feita em papel reciclado, assumiu um compromisso de plantar árvores. Depois do erro feito, não há nada que o remedeie. Afinal tanta preocupação para nada… Acho eu…
Esta história pode ser lida no Diário Económico de hoje, 12 de Outubro de 2006, pagina 46.

Post temporário até o desânimo de ontem passar


É bem português esta coisa de "Está mal disposto?" então bata no mais próximo!
Mesmo que não o esteja, apenas ligeiramente irritado, como se tivesse passado por urtigas com as pernas ao léu, pela prestação da Nossa selecção ontem.

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

A fofoca de Carlos Castro

Não podia deixar de vos transcrever a maravilhosa, profunda e sempre certeira analise “politica” de Carlos Castro sobre as eleições do Brasil:
«Pelo Brasil está tudo em palvorosa com as eleições presidenciais o candidato Alckim está a jogar forte na parada, deixando para trás um Lula para esquecer, depois da desdita do seu mandato anterior. Tanta mentira, tanto veneno, até os intelectuais de esquerda já não acreditam no que diz. Falar do povão é muito bonito! Só que as promessas ficam sempre em saco roto. Quem é que não sabe?»
Nota: as palavras em bold são minhas, para destacar o seu melhor.

terça-feira, 10 de outubro de 2006

É hoje!!


8º Aniversário LUX!

Requiem for a Dream


Vi o filme do Al Gore, apesar da hora e de não haver sangue nem sexo mantive-me acordado. E gostei. Gostei dele e da mensagem de esperança no final. Não gostei da alusão à campanha eleitoral em que perdeu para o actual zé xerife por nos fazer pensar se ele tivesse ganho, Onde é que o Mundo estaria agora?... Não gostei da animação com o Urso Polar por lembrar e tornar visivel o estarmos já numa época de degelo e de extinção de animais e habitats povoados por seres incriveis... Deus dá a diversidade e o Home retira-a, já está a ser castigado mas não o percebe.

O melhor do filme é uma frase, quando Al Gore discursa sobre a Vontade Política e diz "O recurso político esse é renovável!"

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

O mundo nas mãos...

O sul-coreano Ban Ki Moon é o novo secretário-geral da ONU, substituindo Koffi Annan no cargo. Foi nomeado esta tarde, na reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Rumo da vida


Quero ter forças para voltar a unir este caminho...

O rumo da vida


Viemos assim, vamos assim.

Que vergonha!

Tem graça, a esquerda, geralmente, a esquerda bloquista que critica os costumes, foi apanha em mais uma das suas incongruências: Joana Amaral Dias (JAD), em entrevista ao Tabu, revista do semanário Sol, mostra-nos a sua casa, como vive e que hábitos tem. Não se lembram de já ter lido algures, nas crónicas da Senhora no DN, criticas constantes a quem aparece nas revistas cor-de-rosa a falar sobre si, o quanto são fúteis e desprezíveis. Criticas severas a quem faz disso modo de vida.
Leio apenas revistas cor-de-rosa nas salas de espera dos consultórios médicos e enquanto aguardo pela minha vez para cortar cabelo.
Agora o que não se pode fazer é, um lado, escrever dizendo mal desse tipo de gente e, por outro lado, fazer o mesmo. Não me interessa saber quem conta se tem um ou dois gatos, se tem sótão e o que faz lá dentro. Mas até percebo esta gente, JAD, critica quando é na Caras ou na VIP, mas para este tipo de gente, fazer o mesmo no Sol é outra coisa, é outro estatuto. Mas não são todos pela igualdade?!??!?!?
Enganam-se, não é a forma que conta, é o conteúdo. É tudo igual. E esta gente de esquerda adora considerar-se acima do comum dos mortais, acham que são diferentes, moralmente mais sólidos e intelectualmente mais coerentes. Está aqui a prova provada de como são é piores. E tenha lá a coragem de admitir que o que é e que não consegue resistir a ser é, VAIDOSA! MUITO VAIDOSA! Previsivel, horrível e, evidentemente, verdade.

3 Pianos


Achei a apresentação no CCB pelo Sassetti, o Laginha e o Burmester um misto de desilusão, desencanto e deslumbramento.
A desilusão vem logo com a primeira peça tocada, pergunto se ainda não se cansaram de tocar aquelas obras?
O Desencanto vem com a monotonia, desde 1991 que está disponível um albúm com o Laginha e o Burmester naquela mesma sala com muitas daquelas obras, falta de ambição?
O deslumbramento vem de, se repetirem o feito, mesmo que por vezes seja maçador, são 3 músicos com uma ligação estreita ao coração, voltarei com toda a certeza.
Bernardo Sassetti seduz pela graça infantil cheia de talento e virtuosismo.
Burmeste ao canto, na sua pose erudita meio submersa na bruma, toca de forma sublime, poética e inteligente. Conduziu com poucos talvez a aperceberem-se disso, todo o momento apoteótico final.
Laginha tem o dom da descontracção, boa disposição e engenho absoluto.
BOM, Muito bom mesmo, mas para a próxima apresentem, queremos coisas novas.... talvez uma voz, lembrei-me a meio de Bebo Valdez e do Dieguito.
A foto é um de Helmutt Newton, pareceu-me tudo mais uma exibição.

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Sublime!


3 PIANOS
Bernardo Sassetti . Mário Laginha . Pedro Burmester
Ontem, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém.

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

República


Hoje, dia 5 de Outubro, o Palácio de Belém vai estar aberto ao público a partir das 10 horas da manhã e até cerca das 17,30h.

O público em geral poderá visitar o Museu da Presidência da República, exposições nas jaulas do Pátio dos Bichos e no CDI, passear pelos jardins ao som das Bandas do Exército (Bucho) e da Carris (Cascata) – a partir das 15h, assistir a um Render da Guarda Solene pelas 16,30h, com a presença de Sua Excelência o Presidente da República, visitar a ala protocolar do Palácio e ainda observar de perto cerca de 5 dezenas de viaturas clássicas que estarão em exposição no Pátio das Damas a partir das 16,30h.
Apareçam!

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

No comments: Under the last splash


"Um homem armado entrou, a meio da manhã, na única sala de aulas de uma escola amish, na Pensilvânia, matou pelo menos três raparigas e feriu outras sete pessoas, suicidando-se de seguida. (...) Na quarta-feira passada, no Colorado, um antigo funcionário de uma escola matou uma rapariga e suicidou-se. Dois dias depois, uma rapariga terá morto a tiro o director da escola."
Entretanto e lembrando Columbine "Em Maio deste ano, quando se completaram sete anos da tragédia, foi anunciado o lançamento de um jogo de vídeo que reproduz fielmente a matança da escola. O seu criador disse que desejava promover o "diálogo"..."

Parabéns Mana!

"Obviamente demito-o!"



CERIMÓNIA DE COMEMORAÇÃO DO
CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE HUMBERTO DELGADO
1906-2006
Panteão Nacional*
4 de Outubro de 2006
11h00
*Entrada Livre

terça-feira, 3 de outubro de 2006

O triunfo da voz (a não perder)


"A voz de Anne Sofie Von Otter distingue-se pelo rigor da sua técnica e pela singular expressividade da sua condição de actriz. As suas qualidades permitem-lhe abordar repertórios muito diversos, que vão da ópera barroca até... aos sucessos planetários dos ABBA. O reputado maestro Marc Minkowski exprimiu a mesma ideia com outras palavras: “É um verdadeiro camaleão, capaz de cantar tudo, da música prehistórica até aos Beatles”. Essa é a versatilidade que a aplaudida meio-soprano virá trazer ao Grande Auditório Gulbenkian, no concerto de abertura da Temporada Gulbenkian de Música 2006/2007, que terá lugar no próximo dia 4 de Outubro.
Depois do sucesso do seu último trabalho discográfico com Elvis Costello (For the Stars, DG), Von Otter dedicou o seu último registo precisamente aos temas dos ABBA que, recorrendo a palavras da própria cantora, tão bem recriaram a “suave melancolia escandinava”. Trata-se do CDI let the music speak (Deutsche Grammophon), título de uma das canções editadas pelo grupo sueco em inícios dos 80.
Anne Sofie Von Otter vai cantar repertórios vocais que, de facto, não costumam coexistir em concerto: para além da música Pop por intermédio de composições dos dois «Bs» dos ABBA, Björn Ulvaeus e Benny Andersson, chansons imortalizadas por Mistinguett e Édith Piaff e canções de Kurt Weill. A cantora estará em palco acompanhada por oito instrumentistas, entre os quais o pianista Bengt Forsberg, com o qual tem colaborado ao longo de toda a sua carreira."
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4 Out 2006 - 19H
Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian

domingo, 1 de outubro de 2006